Chocalho ou beeper? Esta é uma pergunta legítima para quem se inicia neste tipo de caça, embora seja também uma pergunta comum mesmo para os caçadores mais experientes em determinadas situações.
O chocalho.
Este é um acessório ancestral na caça ás Galinholas, há muito que o caçador dotado de inteligência encontrou uma forma de mesmo sem o ver, acompanhar o seu cão e saber a sua localização em terrenos fechados, onde a vegetação e urografia do terreno são aliados da presa e não do predador.
O chocalho é um acessório simples que, tem no cão uma função não tão distante que tem no pescoço de uma ovelha, ou seja, indicar-nos a sua posição, ao cintilar o chocalho dá-nos a perceção de onde está o nosso cão, ao calar-se, esse momento mágico, o chocalho silenciosamente como que em segredo diz-nos que o nosso cão está parado, é aqui que o chocalho peca! E quando não o ouvimos calar? Por este mesmo motivo é que houve a necessidade de se inventar o beeper. O chocalho dá-nos então indicações preciosas sobre os movimentos do cão, diz-nos também quando se silencia, que o cão entrou em mostra, mas quando por falta de atenção ou por qualquer motivo por momentos nos desligamos do seu som, ele não nos indica onde está exatamente o nosso cão parado com uma ave, este pequeno grande detalhe é imperativo na obtenção ou não do sucesso no lance.
O Beeper.
Este pequeno e precioso aparelho eletrónico veio colmatar as lacunas óbvias do chocalho. Por um lado este aparelho facilita-nos no momento mais importante do lance, a paragem. Ao contrário do chocalho que se cala quando o cão entra em mostra, este por sua vez toca nesta situação, e enquanto o cão estiver parado ele toca, suportando até deslizes controlados avisando-nos da situação.
E quando o cão está a caçar, em movimento? Aqui podemos conjugar estes dois acessórios, beeper e chocalho, os dois complementam-se na perfeição. Embora a maioria dos beepers tenham também a função de chocalho disponível com um simples toque num botão e, além de tocar quando o cão para, toca também 5 em 5 segundos com o cão em movimento, substituindo assim o chocalho. Pessoalmente quando necessito de “sentir” o cão prefiro o chocalho junto com o beeper, apenas por questões de gosto pessoal, por gostar de ouvir o cintilar do chocalho.
Chocalho sim ou não?
Para muitos esta pergunta não tem razão de ser, um dia de galinholas sem chocalho não funciona. Mais uma vez pessoalmente penso que o chocalho é útil sim, mas doseado. Não sou adepto do chocalho em todas as jornadas, muito pelo contrário. Talvez um ou outro levante inesperado antes de eu e o cão nos acercarmos de uma ave me tenha levado a ponderar na sua utilização.
Uma Galinhola de fim de época, ou uma ave que antes de chegar a Portugal, e que foi perseguida em França por um cão Bécassier, ou em Espanha por um cão Becadero, talvez, digo e sublinho, talvez conheça de cor o significado do som do chocalho, optando por levantar mal ouve este som familiar.
Chocalho para mim o menos possível, agora beeper e GPS, sempre. Estas são formas muito pessoais de ver este assunto, outras formas de outros caçadores são igualmente válidas desde que o final seja idêntico.
O chocalho.
Este é um acessório ancestral na caça ás Galinholas, há muito que o caçador dotado de inteligência encontrou uma forma de mesmo sem o ver, acompanhar o seu cão e saber a sua localização em terrenos fechados, onde a vegetação e urografia do terreno são aliados da presa e não do predador.
O chocalho é um acessório simples que, tem no cão uma função não tão distante que tem no pescoço de uma ovelha, ou seja, indicar-nos a sua posição, ao cintilar o chocalho dá-nos a perceção de onde está o nosso cão, ao calar-se, esse momento mágico, o chocalho silenciosamente como que em segredo diz-nos que o nosso cão está parado, é aqui que o chocalho peca! E quando não o ouvimos calar? Por este mesmo motivo é que houve a necessidade de se inventar o beeper. O chocalho dá-nos então indicações preciosas sobre os movimentos do cão, diz-nos também quando se silencia, que o cão entrou em mostra, mas quando por falta de atenção ou por qualquer motivo por momentos nos desligamos do seu som, ele não nos indica onde está exatamente o nosso cão parado com uma ave, este pequeno grande detalhe é imperativo na obtenção ou não do sucesso no lance.
O Beeper.
Este pequeno e precioso aparelho eletrónico veio colmatar as lacunas óbvias do chocalho. Por um lado este aparelho facilita-nos no momento mais importante do lance, a paragem. Ao contrário do chocalho que se cala quando o cão entra em mostra, este por sua vez toca nesta situação, e enquanto o cão estiver parado ele toca, suportando até deslizes controlados avisando-nos da situação.
E quando o cão está a caçar, em movimento? Aqui podemos conjugar estes dois acessórios, beeper e chocalho, os dois complementam-se na perfeição. Embora a maioria dos beepers tenham também a função de chocalho disponível com um simples toque num botão e, além de tocar quando o cão para, toca também 5 em 5 segundos com o cão em movimento, substituindo assim o chocalho. Pessoalmente quando necessito de “sentir” o cão prefiro o chocalho junto com o beeper, apenas por questões de gosto pessoal, por gostar de ouvir o cintilar do chocalho.
Chocalho sim ou não?
Para muitos esta pergunta não tem razão de ser, um dia de galinholas sem chocalho não funciona. Mais uma vez pessoalmente penso que o chocalho é útil sim, mas doseado. Não sou adepto do chocalho em todas as jornadas, muito pelo contrário. Talvez um ou outro levante inesperado antes de eu e o cão nos acercarmos de uma ave me tenha levado a ponderar na sua utilização.
Uma Galinhola de fim de época, ou uma ave que antes de chegar a Portugal, e que foi perseguida em França por um cão Bécassier, ou em Espanha por um cão Becadero, talvez, digo e sublinho, talvez conheça de cor o significado do som do chocalho, optando por levantar mal ouve este som familiar.
Chocalho para mim o menos possível, agora beeper e GPS, sempre. Estas são formas muito pessoais de ver este assunto, outras formas de outros caçadores são igualmente válidas desde que o final seja idêntico.