Com já vários lances de grande emoção este ano e outros anteriores, este superou todos eles, ao ponto de pensar constantemente no momento vivido.
A manhã era como tantas outras deste ano, não muito fria no meio de uma aberta entre dias de mau tempo. O terreno é de calhau rolado, onde provavelmente já correu água, vá-se lá saber se salgada ou doce, agora nascem estevas tão do agrado do pássaro.
O pássaro, esse já era conhecido, pois já tinha sido parado e errado uma vez, desta não sabia o que esperar, pois não estava certo se da ultima vez a tinha chumbado, rezava para que não.
Sabia onde ela gostava de estar, numa zona de estevas num planalto, o cão antes de lá chegar remonta com muita beleza e segurança e pára numa zona de muito bom aspecto, mas ao soar do beeper saem duas perdizes, já andam em casal, preparando-se para procriar, pelo que não atirei.
Levo o cão para a zona onde ela gosta de estar, pensando se o pássaro estaria ou não lá, se não estivesse é porque muito provavelmente a teria atingido e não a tinha cobrado, mas o Faruck a uns 40 metros do local habitual, começa a remontar e fica parado junto das estevas, eu rapidamente dou a volta e meto-me de frente para o cão, enquanto o beeper entoa aquele som indescritível, qual banda sonora de um bom filme, o cão não mexia, imóvel com o pássaro controlado que estava entre nós os dois, por entre as estevas vislumbrava o branco do cão, o pássaro de certo sairia para o meu lado e assim foi, sai direito a mim, fazendo aquele barulho típico das Galinholas que saem das estevas “pápápápápá” de repente vê-me e tipo avião da 2ª guerra faz uma manobra evasiva a não mais de 2 metros de mim, vira rapidamente mostrando-me o peito, o bico, as cores lindas que ostenta, deu para ver as risquinhas do peito, as penas brancas do rabo e se anilha tivesse quase dava para ver as inscrições, talvez hipnotizado por tamanha beleza e, depois de inverter a marcha e ter rodado novamente para cima do cão, erro-a com dois tiros, não queria acreditar que tinha errado aquele pássaro, tão bem trabalhado pelo cão. Que lance tão belo, tão intenso e especial, espero agora que ela se apresente mais uma vez e, que da próxima me dê com abate ou sem ele a mesma emoção que deu neste, porque, como dizem os bécassiers franceses, “caçar o mais possível, matando o menos possível” pois nada melhor que este lance para provar que também se têm emoções fortes mesmo sem haver abates, embora sinceramente este lance com outro final tivesse um outro sabor.
A manhã era como tantas outras deste ano, não muito fria no meio de uma aberta entre dias de mau tempo. O terreno é de calhau rolado, onde provavelmente já correu água, vá-se lá saber se salgada ou doce, agora nascem estevas tão do agrado do pássaro.
O pássaro, esse já era conhecido, pois já tinha sido parado e errado uma vez, desta não sabia o que esperar, pois não estava certo se da ultima vez a tinha chumbado, rezava para que não.
Sabia onde ela gostava de estar, numa zona de estevas num planalto, o cão antes de lá chegar remonta com muita beleza e segurança e pára numa zona de muito bom aspecto, mas ao soar do beeper saem duas perdizes, já andam em casal, preparando-se para procriar, pelo que não atirei.
Levo o cão para a zona onde ela gosta de estar, pensando se o pássaro estaria ou não lá, se não estivesse é porque muito provavelmente a teria atingido e não a tinha cobrado, mas o Faruck a uns 40 metros do local habitual, começa a remontar e fica parado junto das estevas, eu rapidamente dou a volta e meto-me de frente para o cão, enquanto o beeper entoa aquele som indescritível, qual banda sonora de um bom filme, o cão não mexia, imóvel com o pássaro controlado que estava entre nós os dois, por entre as estevas vislumbrava o branco do cão, o pássaro de certo sairia para o meu lado e assim foi, sai direito a mim, fazendo aquele barulho típico das Galinholas que saem das estevas “pápápápápá” de repente vê-me e tipo avião da 2ª guerra faz uma manobra evasiva a não mais de 2 metros de mim, vira rapidamente mostrando-me o peito, o bico, as cores lindas que ostenta, deu para ver as risquinhas do peito, as penas brancas do rabo e se anilha tivesse quase dava para ver as inscrições, talvez hipnotizado por tamanha beleza e, depois de inverter a marcha e ter rodado novamente para cima do cão, erro-a com dois tiros, não queria acreditar que tinha errado aquele pássaro, tão bem trabalhado pelo cão. Que lance tão belo, tão intenso e especial, espero agora que ela se apresente mais uma vez e, que da próxima me dê com abate ou sem ele a mesma emoção que deu neste, porque, como dizem os bécassiers franceses, “caçar o mais possível, matando o menos possível” pois nada melhor que este lance para provar que também se têm emoções fortes mesmo sem haver abates, embora sinceramente este lance com outro final tivesse um outro sabor.