quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Filhos do Ernesto del Zagnis.

Onassis da Pedra Mua, 9 meses e o seu meio irmão, Omar da Pedra Mua, com 6 meses, ambos em fase de treino, filhos do Ernesto del Zagnis, com fêmeas diferentes, duas cadelas francesas, Lys e Iris de la Vallée du Pairon, respectivamente.
Cachorros muito estilistas que começam a perceber o que é o campo, aos poucos vão mostrando a sua enorme genética.



domingo, 10 de fevereiro de 2019

The End.

Desta forma damos por terminada mais uma época de Galinholas, que superou em muito as expectativas iniciais, uma época que começou com as Galinholas a entrarem muito cedo, a meio de Novembro já haviam abates, com um período relativamente mais calmo pela altura do Natal, inicio do ano, mas que animou novamente com a chuva e frio que se fizeram sentir no final Janeiro.
Esta época apostei as fixas todas numa cachorra nova, Naja da Pedra Mua, foi uma jogada arriscada ter cedido a sua mãe, a Iris, e ter ficado apenas com o Don, apesar de muito experiente, a sua idade já não permite fazer jornadas inteiras e seguidas, assentar a responsabilidade de toda uma época numa cachorra de 1 ano e meio, foi uma jogada de risco que correu muito acima do esperado, pois a Naja esteve soberba, caçando maioritariamente em terrenos duros, muito difíceis, com muito tojo, muito dobrados, adaptando-se de forma surpreendente aos mais diversos cenários com que se deparava, estando sempre muito segura e concentrada de principio ao fim, encontrando e parando em diversas ocasiões um pássaro só no final das jornadas e já muito cansada salvando assim o dia, o que é demonstrativo do seu carater e Paixão, apesar de ter ainda uma enorme margem de progressão é já uma certeza. A Naja teve a responsabilidade de assumir o papel principal e superou todos os desafios, formou comigo uma verdadeira equipa, e o maior voto da minha confiança nesta cadela, foi levá-la a ela, para ir experimentar um couto novo, papel que era até então, assumido impreterivelmente pelos cães mais experientes.
O Don fez uma época ao seu nível, demorando mais tempo que o habitual a chegar ao seu pico de forma, pois a idade não perdoa, mas fez um final de época surpreendente, ao seu nível, com muita classe e Paixão, um Cão que continua em forma e isso muito se deve à alimentação excepcional da Royal Canin e dos suplementos para os tendões e cartilagens da Canina, que nestas idades são fundamentais para a sua recuperação, com estas ajudas tenho conseguido gerir da melhor maneira o seu final de carreira, espero que ainda me dê mais algumas épocas como esta.
Quero acima de tudo agradecer à minha família, pelo apoio incondicional nesta minha Paixão, face às minhas ausências nas férias, feriados e fins de semana, por suportarem sem queixas o meu mau humor nas jornadas que não corriam bem. Ao meu irmão, por partilhar comigo esta Paixão, pelas várias jornadas de campo, e muitos, muitos Km de carro, feitos muito tempo antes do início da época, a preparar os cães, a realizar montas ou a ir buscar a França, Espanha ou Itália exemplares das melhores origens que permitem depois estes resultados como a Naja. Ao Henrique Santos, pela sua Amizade e pela partilha de conhecimentos, fundamentais para obter alguns bons resultados, é sempre o prazer partilhar o terreno com ele. E ao Amigo Mário Reis, pela forma fantástica e profissional como me trabalhou os cães, proporcionando estes resultados.
Agradeço ainda o apoio da Royal Canin, da Canina, da BS Planet, e Benisport, também eles tiveram um papel fundamental nos resultados finais.

Resumindo, uma época fantástica, dura com mais de 300km nas pernas e quase 5.000km de caro, mas que me fez pena terminar, com lances lindíssimos para mais tarde recordar, uma segurança chamada Don, uma revelação chamada Naja, e a partilha de Grandes momentos com Bons Amigos, para o ano há mais, certamente com estes e outros protagonistas de 4 patas, que estão prestes a emergir à equipa principal.
Às Galinholas sobreviventes, desejo que tenham um bom regresso e que tenham uma boa temporada de reprodução, cá as esperamos novamente em Novembro, até lá temos muito trabalho pela frente.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Desculpa Don!!!

Hoje aconteceu de tudo, dos muitos pássaros parados pelo Don, aos meus falhanços inimagináveis, só prova que nada é garantido, até mesmo, ou diria melhor, principalmente aquelas que assim que levantam já as vemos no colete, de tão fáceis que saem.
O Don hoje esteve magnifico, dando-me 2 penaltis de bandeja que eu fiz o favor de desperdiçar e outra mais difícil que também errei, hoje foi daqueles dias em que cacei muito e não matei nada, pois caçar não é só sinonimo de morte, fiz 18.5 Km, bati muito terreno num dia quente, tive 5 pássaros bem trabalhados pelo cão, e não fui capaz de cobrar nenhum, mas a caça também é isto, nem sempre é como queremos, nem sempre é tão linear como possa parecer, mas acima de tudo diverti-me muito.
Às Galinholas de hoje que já não teremos oportunidade de ajustar contas, desejo-lhes um bom regresso a casa, e obrigado pelas emoções que me proporcionaram.

ficam alguns dos lances desta manhã, desculpem a linguagem, mas é a descarga da adrenalina e das frustrações do momento.


domingo, 3 de fevereiro de 2019

Galinholas de Final de Época.

Difíceis, sabidas e andarilhas, são assim as Galinholas em final de época, dominam como ninguém os terrenos que pisam, estão mais atentas e esquivas, andando muito a pé, foi assim que conseguiram sobreviver até aqui aos encontros com cães e caçadores, são por norma pássaros ais desconfiados tornando a tarefa dos cães muito mais difícil, mas ao mesmo tempo, muito mais gratificante, cada lance é uma emoção, cada cobro tem um sabor a vitória, são assim os pássaros de final de época, que tanto gostamos.

Sábado foi com o Don, que domina estes pássaros como nenhum outro, são muitas épocas, é muita experiência acumulado em 9 épocas muito intensas e centenas de Galinholas paradas, esteve em grande evidência, parando vários pássaros, alguns que eu falhai, deu-me ainda um doble de bandeja, mas que eu não aproveitei, e só não deitei mesmo tudo a perder, com uma Galinhola que depois de cair com o tiro, já se ia embora quando o cão a ia cobrar, mas a experiência, ensinou-me a cobrar os pássaros sempre de arma fechada e carregada, e desta vez foi um segundo tiro que não contava que a segurou. Este tipo de lances por norma acaba mal, pois os pássaros vão feridos a voar sem rumo, e acabam morrendo num qualquer canto, sem serem por norma encontrados, e a coisa que menos gosto, é deixar caça ferida ou morta no campo.


Domingo, uma voltinha muito curta com a Naja, muito frio, o terreno com as chuvas durante a semana estava muito capaz, mas expectativas de Galinholas eram poucas, em mente apenas procurar e dar a volta a uma sobrevivente de muito embates, que saia sempre larga sem dar muita paragem aos cães, e a juntar a tudo isto, teimava em sair sempre muito tapada e rente ao mato, foi assim que se protegeu durante vários meses.
Desta vez a história teve um outro final, a Naja parou-a no local habitual, fez uma boa guia, ela saiu como habitualmente rente ao tojo, mas desta vez em distância de tiro, foi abatida e bem cobrada pela cadela.
Pode parecer um lance fácil e banal, mas este tipo de pássaros são extremamente difíceis de abater, e por vezes numa época inteira, dão-nos apenas uma única chance de atirar, foi o que aconteceu, agradeço-lhe pelos momentos que me proporcionou, especialmente este, pois é nestes pássaros difíceis que se define um cão.