Um dia roubado ao passado.

Hoje fui caçar numa zona que outrora fez de mim caçador de Galinholas, um Pinhal onde vi a primeira Galinhola, onde o Faruck ainda cachorro parou o seu primeiro pássaro.

Muitos anos depois, parei a carrinha na mesma zona, como se la tivesse estado ontem, tudo me vem á memória, as crenças, os lances do Faruck, as horas ali passadas atrás de pássaros de bico longo. Mas muito estava mudado, desmataram o terreno há uns anos, as zonas de crença, de estevas velhas e medronheiros dentro do pinhal tinham desaparecido, agora aquele pinhal mágico estava vestido de mato branco e rebentos de medronheiros, o terreno agora era todo igual, não se viam zonas de possíveis crenças, teria de bater terreno e confiar na cadela.

Em pouco tempo a Naja fica em mostra, um pássaro nervoso que saiu mal tocou o Beeper, abatida facilmente. Não mais de 15 minutos depois outra mostra, um rasto longo e eu já achava que possivelmente o pássaro tinha levantado, mas numa das suas típicas tiradas, a Naja vai á esquerda parar o pássaro no limpo, a mais de 100 metros de onde a tinha parado inicialmente, saiu boa e abatida ao primeiro tiro, em em 20 minutos a Naja fez o que melhor sabe, é assim terminou uma jornada curta mas proveitosa.

Galinhola no chão.

Há dias que apesar dos levantes não serem muitos, das condições climatéricas não serem as melhores, desfrutamos de uma forma especial, hoje foi um desses dias, as condições eram péssimas, terrenos secos, muito, muito calor, mas lances magníficos da Naja, que permitiram que me divertisse muito.

Uma Galinhola parada numa pequena "ilha" de pinheirocas, acerco-me da cadela, dou a volta pondo-me de frente para ela, e de repente algo me chama a atenção, era a Galinhola imóvel no chão, linda, saiu a tentar furtar-se mas foi abatida facilmente, um daqueles lances magníficos que recordarei.

Depois mais um pássaro muito bem parado pela Naja, mas infelizmente errado, mas que creio ter abatido ao segundo tiro passado algum tempo atrás dela.

Dia do caçador.

Já dizia o velho ditado popular, um dia é da caça, outro do caçador, comigo, foram 2 dias da caça.

Depois de 2 jornadas com vários lances protagonizados pela Naja e pela Paris, onde eu não estive à altura, hoje calhou-me a desforra, vários bonitos lances da cadela, e da minha parte bem aproveitados, momentos mágicos vividos no campo, galinholas difíceis, muito andarilhas, mas a Naja a saber dar-lhes a volta e a dar-mas de bandeja, peço desculpa por algumas palavras, mas foram fruto da adrenalina e da minha redenção, isto é caçar às Galinholas.

Joost do Rio Parana, no Campeonato da Europa de Primavera.

Após 5 dias de provas, Joost classifica-se em 3, e pontua em todos os 5 dias de competição, sendo o único cão a fazer sempre 2 ou mais pontos por percurso, um verdadeiro encontrador, proclamando-se ainda Trialer TR TP.

Finda a competição, o Selecionador Nacional Sr. Francisco Figueiredo, anuncia a Seleção Nacional para representar Portugal no Campeonato da Europa de Primavera a disputar em Espanha no próximo ano, onde o Joost fará parte da Seleção.

Agradeço ao seu condutor Pedro Alvelos pelo grande trabalho realizado e ao CPCPB, pela magnifica organização desta competição, uma acertada escolha de terrenos que permitiu ver os vários exemplares a pontuar.

Joost soma e segue

Clássica sobre Perdizes CPCPB - Castro Verde, 

03-12-2021 Joost do Rio Parana 5MB

Propriedade: Jorge Silva - Condutor: Pedro Alvelos

Joost volta a classificar.

Clássica sobre Perdizes CPCPB - Castro Verde, 

02-12-2021 Joost do Rio Parana 3EXC 

Propriedade: Jorge Silva - Condutor: Pedro Alvelos

Provas inverno CPCPB

01-12-2021 

Primeiro dia da Clássica sobre Perdizes CPCPB - Castro Verde, Joost do Rio Parana classifica-se com um 3MB 

Propriedade: Jorge Silva - Condutor: Pedro Alvelos

Muito Dificeis!

Mais uma manhã a caçar sozinho, frio, muito frio e terrenos duros e fechados só dificultavam as coisas.

Logo pela manhã uma galinhola errada com a Paris da Pedra Mua, uma jovem cadela, que este ano começa nas lides das Galinholas, depois batemos tudo e não demos nem com ela, nem com mais nenhuma.

A Meio da manhã troquei de cadela, para a Naja da Pedra Mua, e fui dar uma volta na zona mais fechada nos cabeços, uma primeira Galinhola que sai encoberta e sem hipótese de tiro, andámos para cima e para baixo, um sobe e desce cabeços, cerca de 3h atrás desta Galinhola, a Naja volta a para-la numa zona fechada, mas eu estava longe, vejo-a a voar toda a descoberto, linda pensei eu! A Naja pouco depois volta a para-la numa mancha muito fechada, o beeper a tocar sem fim, ainda temi que fosse um javali, seria o segundo da manhã, a Naja sai no rasto, pois a Galinhola já se tinha furtado a pé pelas minhas costas, e vejo-a levantar já longe, mas um tiro certeiro e um bom cobro, acabava com 3 hora de um embate justo, uma manhã bem passada e bem caçada, não são precisos muito abates para me sentir feliz, basta um pássaro soado e bem trabalhado.

Um Cupo na abertura.

Por tradição não me visto de laranja antes de dia 15 de Novembro, por norma é a data da minha abertura às Galinholas, mas este ano foi diferente, pelo São Martinho já se ouviam muitos relatos de abates um pouco por toda a parte, isso deixou-me pensativo e ansioso de ir ao campo.

Sábado, fiz mais uma viagem solitária, nevoeiro como companhia, envolto nos meus pensamentos, pensava por onde começaria, não conheço o couto, desconheço as crenças, teria apenas de confiar nos cães e na minha perceção dos terrenos. 

Antes de iniciar a jornada, fui fazer um treino à pequena Ria da Pedra Mua, é bonito ver como uma cachorra tão novinha, sem qualquer interferência Humana no que toca ao ensino, faz o que faz, apenas guiada pelo seu instinto natural e pela sua genética.

A jornada começava então, com a Naja como companheira, não mais de 2 minutos e estava parada com a primeira Galinhola, dois beeps e pássaro no ar, viria a dar com ela alguma horas depois, parada pela Naja e a não me deixar chegar novamente.

Os pássaros eram de entrada, pois duas estavam juntas, apenas abati uma, a outra tinha saído de pantufas sem fazer barulho e não dei mais com ela, mas dei com mais duas, que assumiam o mesmo comportamento típico de Galinholas de entrada, ao mínimo barulho a levantarem.

A jornada foi inesperada, 5 galinholas vistas, 3 abatidas, muito calor, muito duro para os cães e para mim, num quase dia de praia, andava eu a cobrar Galinholas debaixo de um sol esplendoroso.

Esta entrada de pássaros não define o que será esta época, por aqui não se pode vaticinar como será o restante da época, até porque noutros anos nesta altura ainda nem sequer andava ás Galinholas, foi apenas uma entrada precoce, o que definirá a época será a entrada de Dezembro, até lá é mexer os cães e ganhar pernas para o que aí vem.

Nova Geração

Os mais novinhos Pedra Mua, na sua primeira refeição sólida às 4 semanas, uma ninhada muito homogénea e equilibrada.

Joost do Rio Parana x Noche do Val de Ronceveaux.

Prè-época.

Há algum tempo que não saíamos ao campo para treinar, por norma no verão poupamos os Cães aos perigos do calor e das praganas, acabam também eles por terem uma merecidas férias das lides cinegéticas. Hoje já Outono, deparámo-nos com uma manhã fresca e chuvosa o que fez já alguma lama, bem cedo chagámos ao campo, desejosos de soltar os mais novos Pedra Mua, o Rolex e a Ria, que demonstraram acima de tudo alegria e disponibilidade, os dois com uma boa mecânica, vemos neles um futuro promissor, começou hoje o adestramento, agora é levar tudo com muita calma e alegria.

Para os mais velhos começa aqui a pré-época, depois de inspeção e vacinação veterinária, tudo ok para começarmos aos poucos a dar-lhe ritmo, pois a época chega num instante e temos de estar devidamente preparados.

Ria e Rolex da Pedra Mua

Ria e Rolex da Pedra Mua, perto de fazerem 3,5 meses, a crescerem bonitos, saudaveis e equilibrados, 2 cachorros que ficaram em casa, fruto da última ninhada da Rosi de la Solariega e do Ch. It. Tr. GB. Joost do Rio Parana.

Já nasceram os pequenos Pedra Mua.

Já nasceram os tão esperados cachorros do nosso Reprodutor, CH IT TR GB Joost do Rio Parana e da Noche du val de Ronceveaux, uma ninhada de 9 cachorros  que ansiávamos muito, pois a qualidade deste cruzamento é simplesmente fantástica, uma consanguinidade extremamente espetacular do Desianensis Linux, Pai do Joost e avô da Noche, estamos seguros que serão cachorros morfologicamente muito acima da média, e convictos que esta será uma ninhada de exemplares muito caçadores e estilistas, assim a sorte nos acompanhe.

Clique para ver o Pedigree da ninhada

Pedra Mua Competition Team.

Apresentamos a Equipa de Competição Pedra Mua 2021/22, para as provas de Britânicos nas disciplinas de Caça-Prática e Primavera, uma equipa conduzida e adestrada pelo Pedro Alvelos, maioritáriamente exemplares jovens que vão debutar nas competições nacionais pela primeira vez, mas independentemente da sua juventude, estamos muito confiantes, pois acreditamos nas suas qualidades e capacidades.

Outono de Pasarin

Leioandi Snow 

Qapone da Pedra Mua

Joost do Rio Parana

 

Leioandi Snow

Esta é a nova aquisição do Canil da Pedra Mua, Leioandi Snow, um jovem Setter filho do Laursen di Casa Letizia, o grande Setter da atualidade, e assim incorporamos mais um exemplar de grande genética.

Leioandi Snow irá incorporar a nossa equipa de competição, assim como será um futuro e importante reprodutor do nosso afixo, pois agrada-nos imenso a sua mecânica assim como o seu estilo inteiramente Setter.

É um exemplar proveniente da competição, tendo-se classificado como um dos finalistas e nos melhores 10 Setters das Jovens Promessas 2021 em Espanha.

Clique para ver o Pedigree

Gestação Confirmada.

Vem aí a nova geração Pedra Mua, confirmada a gestação pela nossa veterinária,  filhos da Noche du Val de Roceveaux com o nosso Campeão Reprodutor, Joost do Rio Paraná, uma monta muito esperada com uma consanguinidade muito interessante do Linux.

Esperamos daqui tirar alguns exemplares para a competição, não esquecendo que a Noche é a Mãe do Qapone da Pedra Mua. Esperamos agora que a sorte nos acompanhe e que corra tudo bem.

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Nova Geração Pedra Mua.

Esta é a nova geração Pedra Mua, com 7 semanas a demonstrarem já as suas aptidões e estilo felino em mostras à pena.

Esta é a primeira ninhada de filhos do Tr. Ch. IT GB Joost do Rio Paraná, nascidos em nossa casa, as expectativas são muitas, veremos o que o futuro nos reserva.

Clique para ver o Pedigree

Botas há muitas, mas a escolha está feita!

Quando se fazem 15, 20 ou mais km por jornada a caçar às Galinholas, em terrenos duros e bastante dobrados, a escolha de umas botas nem sempre é fácil, nem muito menos consensual, seja pela cada vez maior oferta do mercado, seja pelo preço, qualidade, garantia ou conforto. 

Hoje testei as Fitweel Jek, com calor, muito calor em terrenos rijos e fiquei bastante surpreendido, são leves, apenas 700gr, o que as torna muito confortáveis, a forma como são construídas, com vários reforços ajuda muito na sua afamada durabilidade e o desenho da sua sola Vibram não me faz torcer os pés, o que acontece com outras que já experimentei.

Uma construção italiana, 100% manual com 4 camadas de membrana Event, torna-as respiráveis, mas ao mesmo tempo completamente impermeáveis e resistentes à abrasão, derivado também ao seu revestimento de PU (poliuretano).

Quanto ao preço, estão dentro do preço de umas botas da mesma gama de outras marcas, até abaixo em alguns casos, 230€, não me parece exagerado, se pensarmos no conforto e sobre tudo, se percebermos que bem cuidadas, umas botas destas duram 10 ou mais épocas, será então um investimento que se dilui no tempo.

Em suma, estão escolhidas as companheiras dos meus pés, para as duras jornadas de caça que se avizinham, nas próximas épocas as Fitweel Jek, farão seguramente parte do meu equipamento de caça, porque não há nada pior, que umas botas desconfortáveis.