Este espaço visa dar a conhecer uma verdadeira Paixão, a caça às Galinholas com Cão de Parar, como também mostrar um pouco do nosso trabalho na criação do Setter Inglês, uma maravilhosa raça inevitavelmente ligada a esta nobre e enigmática ave que a muitos de nós encanta, a Bela Dama dos Bosques, a Galinhola.
A noite tinha sido complicada, passei-a quase em claro, ainda assim com o apoio da família, decidi ir à caça, até porque tinha combinado com outras pessoas esta jornada.
A manhã não começava bem, era a Lei de Murphy no seu esplendor, tinha deixado a minha mala da caça na carrinha, quando pela madrugada passei tudo para a outra carrinha, dei-me conta já no couto que não tinha beeper, gps, chocalho, apito, nada, andei a caçar apenas com um beeper muito antigo e emprestado, mas o pior, era ficar na duvida se tinha deixado a carrinha com a porta aberta no estacionamento, com todo aquele material lá dentro, mas agora não havia nada a fazer, pois estava muito longe, era esperar para ver.
Galinholas apenas uma, bem parada pela cadela, mas que me sai já larga e tapada, errando-a apenas com um tiro. algum tempo depois, e já a cerca de 400 a 500 metros a Naja volta a parar numa encosta difícil e fechada, desta vez sirvo a cadela de frente, e o pássaro sai-me bem e é abatida ao primeiro tiro, debaixo de muita adrenalina e alivio de stress, notórios no vídeo.
Resumindo, começou mal, acabou tudo bem, com uma galinhola cobrada, e o material na carrinha, e esta com a porta fechada, para meu alivio.
Mais uma jornada vivida intensamente, com muita emoção à mistura.
O dia nascia com temperaturas de inverno, - 2ºC quando cheguei ao couto, mas na viagem cheguei a apanhar -4.5ºC, no entanto há medida que a manhã passava, a temperatura ia subindo, a amplitude térmica atingiu os 15ºC, o que não ajuda nada, pois saímos de luvas e bem agasalhados, e acabamos quase de T-shirt.
Fiz com o Qapone uma zona que desconhecia, zonas muito bonitas, típicas e com características para ter Galinholas, mas nada, parecia mentira como naqueles terrenos não estava uma Galinhola.
Depois fui ver uma zona onde tinha visto a primeira Galinhola da época, mas que me saiu a mim aos pés e que decidi indulta-la, não atirando, mas já lá tinha ido por diversas vezes e nunca mais a tinha visto, mas desta vez as coisas foram diferentes, o Qapone a trabalhar bem este pássaro, e eu a acertar mal ao primeiro tiro, mas a emendar ao segundo, passados vários km percorridos em terrenos duros de serra, tínhamos a nossa primeira da manhã.
Decido verificar um feeling meu, uma zona linda, o Qapone já em fase descendente, pois já eram muitos km em terrenos de sobe e desce, e por espanto meu, nada, uma vez mais, uma zona bonita, sem um único pássaro.
Chegámos ao carro e troquei de cão, saía agora com a Naja, fui então ver de dois pássaros que se tinham escapado da ultima vez, a Naja para o primeiro, guia em terrenos fechados, duros com Javalis e Gamos pelo meio, mas neste primeiro levante, a Galinhola sai sem dar oportunidade de tiro, pouco depois mais do mesmo, a cadela guia a galinhola numa zona até chegar à borda da mancha, onde eu já as esperava, e assim foi, mas a Galinhola saiu para cima da cadela, sem me dar oportunidade de tiro, voltando para trás.
Depois demos com outra, bem parada pela Naja, saiu tapada mas conseguimos atirar, não sabia se a tinha abatido ou não, mas não!
Voltámos a procurar, já cansados, a tarde já se instalava, as pernas pediam clemência, mas servimos uma ultima vez a Naja, este pássaro deu-nos uma oportunidade mínima, mas desta vez a coisa correu bem, e foi facilmente cobrada pela cadela, tínhamos 2 pássaros cobrados, vários levantes e muito cansaço, fizemos na serra 23km, terminámos às 15.30h, foram de seguida, 7h de caça.
Terrenos novos que não não conhecia, como eu tanto gosto, caçar sem saber das crenças, onde temos de ter todos os sentidos alerta, olhar para o terreno com outros olhos, confiar nos nossos instintos, na nossa experiência e acima de tudo nos cães. Os terrenos são muito bonitos, mas duros, difíceis, muito dobrados e tapados, o que dificulta muito o tiro e dão vantagem às Galinholas, mas cada pássaro cobrado tem um sabor especial.
Numa encosta a Naja entra em mostra, um pássaro a sair e a ser abatido, um cobro no meio do tojo, e era a primeira da manhã.
Noutra ocasião uma Galinhola parada numa maravilhosa encosta de sargaço, sombria e muito bonita, pensava eu para comigo, se não está aqui um pássaro não está em mais lado nenhum, e nesse preciso momento a cadela entra em mostra a uns 30 metros de mim, rapidamente sirvo a cadela, mas a Galinhola sai muito larga, faço um tiro e abato-a, a cadela tinha-a parado a uns bons 30 metros, um lance que demonstra o trabalho de equipa e tínhamos a segunda da manhã.
Depois uma Galinhola parada numa zona demasiado fechada, saiu tapada onde não percebi se a tinha ou não abatido, mas não, mais à frente nova mostra, um verdadeiro penalti, e assim tínhamos a terceira da manhã, ao vir para o carro, mais uma mostra, uma árvore caída, sem folhas, a cadela de um lado, eu do outro, olho para os ramos secos e vejo a Galinhola, num movimento entre mim e a cadela, a ver o melhor local para sair, e saiu para o lado da cadela, nem sequer levantei a arma, era um indulto, pois temos mais jornadas e gostamos de nos divertir, não de estragar, fica para outro encontro.
Resultado final, 5 levantes e o cupo com 3 cobradas.
Mais uma semana de 4 dias duros de caça, 4 dias seguidos que nos meteram à prova aos 4, a mim, e aos companheiros de 4 patas, uma média de 17 km percorridos por jornada.
Nestes 4 dias tivemos muitos lances, os 3 exemplares que me acompanham esta época, são do nosso afixo e todos tiveram Galinholas paradas, a Naja, o Qapone e a Ria, o que é muito gratificante enquanto criador.
Dos 4 dias, apenas no último, no domingo, não fizemos qualquer levante, apesar de bem tentarmos, mesmo naquelas condições duras. Ao quarto dia as pernas já se ressentiam e davam sinal, no entanto levámos a jornada até final, sempre na esperança de encontrar uma Galinhola num daqueles cabeços ou num vale entre os mesmos, mas nada, pela primeira vez esta época, viemos embora sem ver uma Galinhola, mas como sabemos, estes dias também fazem parte.
De salientar os magníficos lances da Ria e do Qapone, nas suas primeiras épocas de Galinholas, recordarei cada lance deles. A Naja na sexta-feira, parou-me 4 Galinholas, uma delas errada por mim, mas depois consegui abatê-la a uns 200 metros mais à frente, corrigindo assim o meu erro inicial, deu-me ainda uma de bandeja que aproveitei, e outras duas que não cheguei a tempo, e quando servi a cadela, elas saíram largas.
No sábado foi a demonstração de perseverança, minha e da Naja, a cadela para uma Galinhola numa zona muito fechada de serra, o pássaro sai muito tapado e erro-a com 1 tiro, a Naja para-a outra vez, mas saiu-me em direção ao meu sogro, não atirei, corremos todos os cabeços ali à volta, e no mesmo local onde a tinha errado a primeira vez, a Naja volta a ficar em mostra, a Galinhola a encobrir-se e eu erro-a novamente com 2 tiros, levava uma vez mais a melhor, mas logo a seguir, mostrou-se e é abatida ao primeiro tiro, caindo barranco abaixo, exemplarmente cobrada pela Naja, 3 horas de volta do mesmos pássaro, vários levantes, vários lances e no final, o emprenho e a perseverança foram o segredo do sucesso, são estes lances, estas "batalhas" que nos fazem apaixonar por esta caça.
Depois de uma semana e meia de ventos Leste que foram generosos, e uma Europa debaixo de neve e chuva, tinha a certeza que iam entrar Galinholas, era inevitável, tínhamos assim 3 dias de caça seguidos, em inicio de época não é fácil para mim e para os cães.
Sexta-feira: Uma zona que conheço bem, os lances iam-se seguindo, a Naja a parar numa zona aberta, e a saírem 2 galinholas, em que mais uma vez a maldição dos dobles foi mais forte, pois não abati nenhuma.
No entanto corrigi o meu erro depois, com um penalti proporcionado pela Naja, que continua em grande, como se a época passada não tivesse terminado.
Depois foi tempo de sair com a mais nova da equipa, a Ria, que no campo parece muito a sua mãe, a Rosi, descontraída, trabalhadora, e do nada saca um lance, e assim foi, uma mostra numas estevas, entro de frente para a cadela, ela guia um pouco, e o pássaro pouco depois a sair, e abatida ao primeiro tiro, era a sua primeira galinhola cobrada, estamo-nos ainda a conhecer, mas vamos no bom caminho, é sempre especial a primeira galinhola de um cão.
Sábado: Uma estafa em zona de montanha, um festival de perdizes bravas paradas pelo Qapone, no entanto apesar de trabalhador, teve azar, apenas tivemos uma Galinhola que fiz o favor de a errar, não demos mais com ela, viemos a zero, cacei muito, 20km percorridos e não abati nada.
Domingo: Um dia frio e soalheiro, a Ria a sair primeiro, virámos aquele terreno que achava conhecer bem, e deixo de ouvir o guizo da Ria, acerco-me pois não estava longe e sai uma perdiz, abatida ao primeiro tiro, depois de cobrada, verifiquei ser um Perdigão, de esporão grande e a faltar 2 gramas para ter meio Kg, verdadeiramente grande, que daria um maravilhoso arroz de perdiz logo nessa noite.
Sendo a Ria uma cadela nova, decidi percorrer o mesmo terreno com a Naja, de forma a confirmar se não tinha ficado nenhuma galinhola no terreno, mas não, por um lado por pena minha, por outro muito contente, pois era sinal que a Ria tinha feito bem o seu trabalho.
Tinha de inventar ou não cobrávamos uma galinhola, e num cantinho que nunca tinha pisado, achava eu que conhecia tudo, mas nunca conhecemos tudo! Pensei eu para comigo, se não está aqui uma galinhola, não está em mais lado nenhum, e a Naja entra em mostra, o pássaro sai à minha esquerda, abatida ao primeiro tiro, feliz, muito feliz, tinha uma Rainha e uma Dama, sem farinha, sem piolho, tudo verdadeiramente bravo.
Foram assim 3 dias intensos, agora os artistas têm de recuperar, esta semana há mais e são 4 dias.
A primeira é sempre especial, marca o arranque de mais uma época, se a primeira tem um sabor especial, esta teve um sabor ainda mais especial, pois também foi a primeira cobrada pelo Qapone da Pedra Mua.
Qapone da Pedra Mua
Muito da jornada foi um dejavu, olhava para ele e via o seu Pai, o Don, a mesma maneira de correr, a alegria imposta a cada posso, cheguei mesmo a chamá-lo e o que me saiu foi Don.
Tenho agora de olhar para o futuro sem nunca esquecer o passado, e o legado que o Don deixou, mas também todos os outros, pois todos eles foram especiais e importantes á sua maneira!
Que esta época nos traga bons lances, sem acidentes para nós e para os cães e já será uma época muito positiva.
Os pequenos Pedra Mua, filhos do Leioandi Snow e da Noche du Val de Ronceveaux, ainda de forma prematura, vão mostrando o que lhes corre no sangue, a genética é algo maravilhoso.
A pequena Tróia da Pedra Mua, com apenas 3.5 meses, sem nenhum ensino, guiada apenas pela genética e paixão, faz as sua primeiras abordagens às lides cinegéticas, de forma autónoma e sem qualquer interferência humana, é bonito ver esta pequena cachorra divertir-se desta maneira, com os patos e as galinhas.
Enquanto nós por cá sofremos com o calor em jornadas duras sem Galinholas, mais no intuito de dar forma física aos mais velhos que cobrar caça, vão chegando pequenos vídeos dos nossos aprendizes de caçadores de Galinholas, em terras da Letónia.
Aproveitamos também para ir mexendo o mais novo, o Tango da Pedra Mua, que dia para dia, começa a ter cada vez mais paixão, desta vez treinou num terreno duríssimo de calhau rolado, mas esta mescla de terrenos será importante no futuro, de forma a ele perceber, que em todos os tipos de terrenos, podem ter caça.
Estamos felizes com a sua evolução, um cão bonito e muito felino, muito Setter, assim continue a sua caminhada.
Terminada a fase de treino no Báltico, é altura de fazer o balanço, que é extremamente positivo.
Dos 3 exemplares que enviámos sem qualquer experiência ou qualquer contacto prévio com Galinholas, todos eles pararam Galinholas, Qapone da Pedra Mua, Leioandi Snow e a mais nova, Ria da Pedra Mua, o trabalho do Marcaida foi excelente e muito profissional.
O contacto com as Galinholas foi importante para estes 3 exemplares, esta preparação diária fê-los saltar patamares no ensino desta disciplina, pouco mais de 1 mês no Báltico equivalem a 2 ou mais épocas aqui em Portugal, pois tiveram dias de pararem 10 Galinholas.
Agora é desfrutar deles cá em terras lusas, assim tenhamos uma boa migração.
Lá longe, no Báltico, os nossos companheiros vão ganhando experiência nas nobre e difícil arte de encontrar e parar Galinholas, dias menos difíceis intercalam-se com dias complicados de ventos frios e neve, que tornam tudo mais duro, mas tudo isto faz parte do quotidiano de um Cão de Galinholas, onde o mais importante é eles ganharem a máxima experiência possível nesta viagem.
Os filmes vão chegando, para acalmarem a nossa ansiedade por noticias, por relatos dos lances, viver isto à distância não é fácil, felizmente a internet facilita em muito o envio de informação, pelas mais variadas formas.
Ainda faltam alguns dias, que os aproveitem bem, e que desfrutem desta experiência ao máximo, sem pressão, apenas para divertimento deles, pois cá os esperamos, para nos divertirmos em conjunto, in loco, sem internet e mensagens, apenas separados pela distância de um olhar.
As noticias do Báltico não podiam ser mais animadoras, dos 3 exemplares que enviámos para debutar, estão todos a parar Galinholas.
Apesar de termos enviado exemplares sem qualquer experiência nas Galinholas, todos eles entraram muito bem nesta difícil disciplina, mas é com especial alegria que vamos recebendo os vídeos do Qapone da Pedra Mua, a parar facilmente Galinholas como o seu Pai, o Don, neste sangue parece que correm Galinholas, a paixão e a intensidade são as mesmas do seu Pai.
Enquanto por cá os mais pequenos Pedra Mua, vão crescendo felizes, bonitos e saudáveis, longe de casa o seu Pai, Leioandi Snow, vai ganhando experiência nos primeiros contatos com as Galinholas.
Leioandi Snow, vai proporcionando lances muitos bonitos com as Galinholas, sempre com aquele estilo felino que nos habituou, agora é continuar neste registo, para chegar cá e nos proporcionar uma época com lances inesquecíveis.
Enquanto alguns dos Jovens Pedra Mua, estão no Báltico em contacto com as suas primeiras Galinholas, nós por cá, calmamente, vamos dando forma física aos mais velhos, pois as Galinholas não tardam em chegar, e eles e nós temos de estar bem fisicamente, pois este é um ponto importante para o sucesso de uma época longa e desgastante.
Dia a dia, vão chegando noticias dos exemplares que mandámos para a Letónia, para os meterem em contacto com as Galinholas, telefonemas, mensagens e sobretudo os vídeos, deixam-nos felizes mas ao mesmo tempo impacientes com vontade de caçarmos com eles, viver tudo isto a uma distância de 5000 km não é fácil, mas as noticias são as excelentes, já perspectivávamos isso, tínhamos plena confiança nos exemplares que mandámos para treinar, no entanto isto dos Cães de Galinholas não é uma ciência exata, por vezes são excelentes nas perdizes e codornizes, e de forma alguma param uma Galinhola, mas se não fosse assim, qualquer cão, era uma Cão de Galinholas, mas não foi o caso, pois meterem-se muito facilmente em contacto com as Galinholas, e vão ganhando a experiência necessária, em 30 dias, avançam o equivalente a 2 épocas cá em Portugal, desta forma permite-nos desfrutar de toda a época aqui, ao invés de termos de fazer cães jovens, com o que isso implica.
Vamos também aproveitando para ir iniciando o Tango da Pedra Mua que, com os seus 5 meses, começa a dar os primeiros passos na arte cinegética, sempre muito contente e desinibido, começa a fazer coisas bastante engraçadas, que nos agradam muito, mas o caminho é longo, e tem de ser feito com muita calma.
Os mais novos Pedra Mua já estão batizados, com 10 semanas, já se consegue ver a morfologia e pigmentação, uma ninhada bastante homogénea, quase a pares com cachorros que são quase fotocópia de um dos irmãos, agora resta crescerem saudáveis, para nos darem muitas alegrias, é isso que esperamos desta ninhada.
Uma manhã de treinos em que o tempo contrastava com as semanas anteriores, hoje em vez de chuva, apanhámos muito calor e uma quase ausência de vento.
A companhia era excelente, a Denise e o Jorge, que se apresentaram com os cães em grande forma, como sempre, treinámos em parelha e apesar das condições climatéricas não ajudarem os cães cumpriram, com percursos e lances muito bonitos.
Tango da Pedra Mua
Levei também o pequeno Tango da Pedra Mua, com apenas 4 meses, um filho do Unic de la Solariega e da Tracy del Zagnis. Saiu em parelha com o seu pai, que o obrigou a mostrar-nos a sua mecânica, ambição e galope, não podíamos ter ficado mais contentes, numa primeira saída, num dia quente, num terreno difícil com muitos cardos, o Tango quis sempre acompanhar o seu pai, mostrando um galope muito bonito e muito equilibrado. Depois com caça, sem qualquer expectativa, acabou por sozinho fazer 4 bonitas paragens, correu atrás da caça, e a partir daí, transformou-se num outro cachorro, foi com grande felicidade que vimos o despertar deste magnifico cachorro, que nos vai fazendo sonhar mais alto a cada dia que passa.
Os pequenos Pedra Mua seguem o seu caminho, crescendo bonitos!
Estamos muitos felizes com o resultado desta monta entre o Leioandi Snow e a Noche du Val de Ronceveaux, seguramente que daqui sairão exemplares muito bonitos, típicos e caçadores, agora é aguardar calmamente o seu crescimento e fazer o que sempre fazemos, uma socialização adequada, pois é o primeiro passo para termos adultos equilibrados.
As primeiras mostras de um cachorro são sempre especiais, ainda que sejam como neste caso, uma brincadeira inocente, apenas para despertar o sentido de paragem do cachorro, e nos aguçar ainda mais as expectativas.
Pois bem, correu lindamente, muito interesse na pena, demonstrando ser felino e com muito instinto de paragem, ainda que tenha parado a pena com facilidade, mesmo que não o fizesse, não era determinante nem indicador da sua qualidade, pois o instinto de mostra, não tem de ser demonstrado desta forma tão precoce, este exercício não é sequer um treino, não é mais que um exercício para nos alegrar a alma, a pena, essa fica agora de parte, o resto será trabalhado a seu tempo, com caça, no campo e nas devidas condições.
Os mais novos Pedra Mua começaram hoje mais uma etapa no seu crescimento, a primeira refeição sólida, Royal Canin Medium Starter, que os ajudará a crescer saudáveis e a bom ritmo. É uma alegria vê-los deliciarem-se com esta primeira refeição, esperamos que tudo continue como até aqui, sem percalços e no bom cominho, com a ajuda indispensável da Noche, uma excelente Mãe!