Cheguei à mancha sabendo onde
estava 1 Galinhola, e com a chuva que fez, tinha a esperança de ter entrado
mais um ou outro pássaro, mas infelizmente pássaros novos não tinham entrado, e
uma das boas zonas do couto, estavam a desmatar, era o quarto couto que
desmatavam esta época, desmates estranhos, estúpidos sem nexo, cortam os
pinheiros e deixam os ramos no chão, se é para prevenir os fogos, isto ainda é
pior, os restos dos cortes ficam secos no terreno, são ainda mais inflamáveis.
A Galinhola que conhecia
estava na mesma zona, esquiva como sempre, a Naja parou-a várias vezes, mas ela
nunca se mostrou, eu sabia que era ela, a Naja também, quis dar-nos a volta,
com voos onde não se deixava ver ou ouvir e a andar muito a pés, mas numa réstia
de pinheiros por cortar, a Naja foi pará-la, mostrou-se finalmente, saiu-nos
pelas costas, um tiro rápido terminou com uma perseguição que já durava há 3
jornadas, sempre sem sucesso.