terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Estragam tudo!

Era a última jornada do ano, um ano que não deixa boas memórias a ninguém, pois o maldito covid tinha-nos fechado a época anterior 1 mês mais cedo logo a meio de janeiro, e cancelado vários fins de semana e feriados, mas para mim não era só o covid que me estragava as caçadas, 3 coutos onde caçava habitualmente foram desmatados, dois deles já com a época iniciada.

Cheguei à mancha sabendo onde estava 1 Galinhola, e com a chuva que fez, tinha a esperança de ter entrado mais um ou outro pássaro, mas infelizmente pássaros novos não tinham entrado, e uma das boas zonas do couto, estavam a desmatar, era o quarto couto que desmatavam esta época, desmates estranhos, estúpidos sem nexo, cortam os pinheiros e deixam os ramos no chão, se é para prevenir os fogos, isto ainda é pior, os restos dos cortes ficam secos no terreno, são ainda mais inflamáveis.

A Galinhola que conhecia estava na mesma zona, esquiva como sempre, a Naja parou-a várias vezes, mas ela nunca se mostrou, eu sabia que era ela, a Naja também, quis dar-nos a volta, com voos onde não se deixava ver ou ouvir e a andar muito a pés, mas numa réstia de pinheiros por cortar, a Naja foi pará-la, mostrou-se finalmente, saiu-nos pelas costas, um tiro rápido terminou com uma perseguição que já durava há 3 jornadas, sempre sem sucesso.