Mais
uma bela Jornada protagonizada pelo Veron, terrenos novos onde nunca antes tínhamos
caçado, não sabia bem o que esperar, desconhecia por completo quer se o terreno
era bom e se tinha Galinholas, já que Eucaliptais são muito insertos, pois
podem ser realmente bons terrenos de Galinholas como podem ser muito maus, já
que esta árvore seca os solos, deixa-os pobres até de vermes e minhocas,
alimentação principal da Galinhola.
Inicialmente
começamos numa mancha despida de mato, muito fraca, apenas ramos de eucalipto
no chão de antigos desmates, tapavam o solo despido, não gostava do que via
mas, felizmente pouco mais à frente as coisas mudaram radicalmente, pinheirocas
mansas, curtinhas, nascidas espontaneamente povoavam vorazmente o terreno,
gostava do que via, rapidamente o Veron entra em mostra, acerco-me do cão e
vejo-o correr, julguei que fosse uma lebre, mas o companheiro depressa me diz,
Galinhola, tinha-se furtado sem que eu sequer a visse.
Pouco
depois uma paragem e o primeiro tiro, não sabia se ela tinha caído, umas penas
no ar denunciavam um abate, o cão tardava em encontrar o pássaro que não sabia
se caíra, foram os cães do companheiro a cobra-la, felizmente ficou, fiquei
aliviado.
Pouco
depois um tiro do Carlos e o Veron a fazer um cobro magnífico sem ver o pássaro,
o lance ou o tiro, estávamos quites no que toca aos cobros e aos abates.
Mais
à frente uma nova paragem, um abate fácil a descoberto, um cobro facílimo e a
segunda da manhã. O Carlos não desarmava, errava outra e abatia mais uma,
novamente cobrada pelo Veron.
Enfim
mais uma bela manhã, terrenos bonitos a meu gosto, pois gosto muito de caçar em
eucaliptais, o Veron novamente em grande nível, pena dois dias depois ter de
ser hospitalizado de urgência com febre da carraça, quando não esperava, creio
a sua época estar terminada.