sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Verdade ou Mentira?


Tempo frio, chuva e vento trazem à memória verdadeiros dias de Galinholas, embora ainda algo distante a abertura da época venatória das Galinholas e mais ainda a sua presença de forma constante que nos faça sair ao campo, aqui e ali ouvem-se de forma por vezes duvidosa anúncios de levantes precoces fora de época, nada impossível, nada que não aconteça em anos anteriores, mas como em tudo na vida não se pode acreditar em tudo e em todos, pois há por aí muito caçador que leva à risca a velha máxima, Caçadores, pescadores e outros aldrabões… embora acredite num ou noutro relato de pessoas que não me deram razões para duvidar, outros confesso ser-me difícil acreditar, pois os autores desses relatos são os mesmos que fazem abates magníficos mesmo sentados no sofá sem ir a campo, ou épocas em cheio que apenas não passam de puras historias para dormir, enfim cada um lida como pode com os egos e com as suas próprias convicções e frustrações.
Desde que me apaixonei pelas Galinholas que perdi o interesse pelas Perdizes, passaram a caça para mexer os cães, nada contra quem faz desta a sua paixão nem a considero uma disciplina inferior às Galinholas, apenas diferente, mas já não encontro motivação suficiente para sair da cama de madrugada para ir às Perdizes, pelo que tenho ido pouco ao campo para caçar a não ser em treinos dos cães, por isso não há sequer hipótese de ter avistado Galinholas mesmo que um singular, fortuito e precoce levante. Dou muitas vezes razão a um Amigo, uma “velha raposa” desta caça, quando ele diz, “este ano começam cedo”, e nós ingénuamente perguntamos, o quê, os levantes? E ele com um sorriso matreiro e muito característico responde: “Não, as mentiras!”.
Portanto não prevejo ter algum levante antes de dia 14 de Novembro, creio ser complicado, a ver vamos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sonhos Perfeitos.

No ar, o cheiro nitidamente está diferente, há agora um cheiro mais fresco que nos faz despertar memórias, no chão, as primeiras folhas caídas da minha figueira anunciam o final do verão, o canto dos pássaros também ele soa de outra forma, o som das andorinhas é aos poucos destronando pelo canto dos taralhões que vão ocupando os seus troncos secos e pedras de eleição, este é o ritmo normal da natureza, é assim que ela se move, é desta forma que ela se rege desde sempre.
Eu vou contando os dias, cada vez mais próximo está o primeiro encontro com uma das minhas Damas, de noite já sonho com elas, em quatro dias, três sonhei com elas, acordei com um sorriso rasgado e um sabor amargo a pouco, por perceber que era não mais que um sonho. Aos poucos vou olhando para os chocalhos, pelo canto do olho vou mirando os beepers, imaginando que vão tocar vezes sem conta, autenticas sintonias para os meus ouvidos. Os cães, esses tal como eu vão percebendo que as coisas estão a mudar, que a época está próxima, uma ou outra saída às codornizes vai-lhes aguçando o jeito, matando saudades e mantendo a forma.
Saio cedo para o trabalho, ao romper do dia, inalando sempre o odor frio e revigorante da alvorada, os cães dia após dia ao verem-me sair de casa, olham para ver as minhas vestes, mas não, ainda não são as roupas do costume, também a disposição obviamente não é a mesma. Embora esteja mais perto, falta ainda um pouco, mas são estes apontamentos da vida, as doces lembranças, os sonhos, o verificar o equipamento, o olhar cúmplice dos cães que faz desta a caça de eleição, é esta a mística típica que transporta há séculos esta ave de bico comprido.
Chegará o primeiro dia em que o Faruck, o mais atento, olhará para mim de madrugada e perceberá que no lugar de uma distinta camisa e de uma vistosa gravata está uma camisola laranja, que no lugar do sapato de berloque estão uma botas, gastas mas cómodas, feitas ao meu pé, moldadas a gosto de tanto palmear terreno atrás de tão belo ser. Nesse momento perceberá que naquele dia não sairei sozinho, que a porta traseira do carro se abrirá e que a viagem e o destino são outros, mas também eu estou desertinho que esse dia chegue, as Perdizes por mais engraçado perderam um pouco o papel que tinham, as codornizes são uma pequena amostra, as Lebres não passam de carne e o resto bem o resto nem merece a pena comentar, caça, caça é algo mais, é o contemplar do lance, é o remontar de um lance, uma paragem longa, um silêncio interrompido por um beeper, um tiro difícil, um cheiro a pólvora que fica no ar e que parece perdurar para sempre, e um cão feliz a deixar em nossas mãos trémulas o corpo ainda quente de uma Galinhola, que com respeito inspeccionamos para ver se é velha ou nova, grande ou pequena, não sei se felizmente se infelizmente apenas esta ave me desperta estes sentimentos tão verdadeiros. Agora resta uma espera, complicada mas necessária, até que o primeiro pássaro se apresente a nós e ao cão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontra-me.org

Quem já teve um companheiro desaparecido ou roubado sabe do desespero e da dificuldade que é em encontramos novamente o nosso companheiro, está agora disponível um novo site para facilitar nesta árdua tarefa que é recuperar um animal de companhia, pois a visibilidade e difusão do desaparecimento são enormes e a nível nacional.

Encontra-me.org é um recurso gratuito mantido pela Associação Pelos Animais e tem como objectivo ajudar a reunir animais perdidos em Portugal com as respectivas famílias
Assente numa base de dados rigorosa e num sofisticado sistema de notificações de animais perdidos com base na localização geográfica, é uma ferramenta poderosa e indispensável em caso de desaparecimento de um animal.
Meste momento, há 7634 utilizadores activos. Crie também uma conta de utilizador e faça parte desta comunidade de ajuda aos animais desaparecidos!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Observatório Português das Leishmanioses

ONLeish nasceu da iniciativa de um conjunto de pessoas de várias áreas que deparando-se com um considerável desconhecimento na maioria da população portuguesa sobre as Leishmanioses e perante a lacuna na informação disponível, mais especificamente, no que respeita à Leishmaniose Canina, considerou importante criar uma entidade para promover o esclarecimento e o desenvolvimento de acções assertivas sobre esta patologia.

 
O que são as Leishmanioses?

As leishmanioses são um grupo de doenças infecciosas parasitárias que afectam pessoas e animais domésticos e silvestres, em todo o Mundo. São causadas por protozoários (seres unicelulares) do género Leishmania. A infecção é transmitida por insectos chamados flebótomos (vulgar e erradamente referidos como mosquitos). A infecção canina é muito frequente em cães em várias regiões geográficas principalmente nos países da Bacia Mediterrânica e da América do Sul. Os cães infectados funcionam como principal hospedeiro e reservatório doméstico/peridoméstico nas áreas endémicas de leishmaniose visceral. A Leishmaniose Canina também pode ser diagnosticada em países não endémicos, no caso de turistas e imigrantes que se acompanham dos seus cães ou através de cães importados. Os cães infectados por Leishmania podem não revelar sinais da doença -portadores assintomáticos e serem infectantes para os flebótomos – isto é, podem infectar os insectos mesmo não apresentando sintomas, até porque alguns cães aparentam não estar doentes ou rarissimamente não desenvolvem a doença. A infecção no cão pode manter-se indetectável por longos períodos de tempo, podendo ir de meses até anos.
As Leishmanioses Humanas podem ser classificadas em 3 formas de acordo com as manifestações clínicas que causam: Leishmaniose Cutânea (LC), Leishmaniose Mucocutânea (LMC) e Leishmaniose Visceral (LV).

O diagnóstico

Os testes de diagnóstico da Leishmaniose Canina devem ser realizados sempre que exista suspeita clínica da doença ou meramente como rotina. Aliás, e como a doença é muito frequente em Portugal, recomenda-se cada vez mais a realização de rastreios regulares, preferencialmente anuais, a todos os cães, principalmente aqueles que vivam ou visitem zonas do país reconhecidamente mais problemáticas.
Existem vários tipos de testes de diagnóstico para a Leishmaniose Canina. A grande maioria implica a colheita de uma amostra de sangue ou de uma amostra de gânglio linfático ou de medula óssea, por intermédio de uma punção aspirativa.
Estas amostras podem ser sujeitas a vários tipos de análises.
A positividade numa análise à Leishmaniose Canina não implica que o animal esteja doente ou que vá desenvolver a doença. O Médico-Veterinário do seu cão irá também realizar um exame clínico exaustivo que ajudará no estabelecimento do diagnóstico final.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois quanto mais cedo for diagnosticada a doença, menos disseminado esatará o parasita, mais sucesso terá a terapêutica e melhor será o prognóstico.
Os rastreios regulares de rotina devem ser efectuados preferencialmente entre Janeiro a Março.

A prevenção

A Prevenção é a medida mais importante para a saúde do animal uma vez que os tratamentos existentes não permitem eliminar definitivamente a infecção, podendo os animais apresentar recidivas passados meses a anos. Adicionalmente, o custo médio para tratar um episódio de Leishmaniose pode facilmente ser superior ao custo da prevenção da doença durante toda a vida um cão.
De entre as medidas preventivas destacam-se:
- Uso de produtos que diminuem as picadas dos flebótomo nos cães como coleiras ou pipetas especiais.
- Evitar os passeios, sobretudo entre o entardecer e o amanhecer, pois corresponde ao período de maior actividade dos flebótomos transmissores.
- Assegurar um bom estado de saúde do animal, para proteger o seu sistema imunitário. Uma boa alimentação, a vacinação e a desparasitação regulares são outras medidas de prevenção que ajudam o seu cão.
- Todos os animais doentes, em tratamento, ou que tenham recuperado de um episódio da doença, devem ser protegidos das picadas dos insectos. Estudos comprovam que em animais doentes e nos quais foram colocados coleiras protectoras, os sinais clínicos são em menor número e evoluem mais lentamente.
- Efectuar rastreios anuais da Leishmaniose Canina. Estes permitirão o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.
Actualmente, ainda não está disponível uma vacina contra a Leishmaniose Canina.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A origem do nome “Pedra Mua”.

PEDRA MUA de Sesimbra para o Mundo!
A designação Pedra Mua que dá nome ao afixo do canil tem por base uma velha lenda associada à Nossa Senhora do Cabo Espichel, também conhecida como Nossa Senhora da Pedra Mua.

A lenda da "Pedra da Mua" está directamente associada ao aparecimento de uma imagem de Nossa Senhora no planalto do Cabo. A versão mais conhecida refere que Nossa Senhora foi transportada por uma "Mula" do mar até ao topo do Cabo, subindo precisamente pela laje conhecida como "Pedra da Mua".

Uma das lendas refere que em 1410, “um velho de Alcabideche observara em noites sucessivas uma luz misteriosa sobre o Cabo, pelo que pediu à Virgem que lhe explicasse o significado de tais visões. Durante um sonho, Nossa Senhora disse-lhe para se dirigir ao Cabo, pois ali encontraria uma imagem escondida há muitos séculos, desejando agora que os fiéis lhe prestassem culto. Num Sábado, a caminho do Cabo Espichel, o velho encontrou uma mulher do sítio da Caparica que também avistara uma luz misteriosa e procurava a imagem por conselho da Virgem.

Encontrada a imagem, fizeram-lhe uma capelinha em alecrim, no local onde hoje se encontra a Ermida da Memória, e voltaram para as suas casas espalhando a notícia do milagroso acontecimento, mobilizando um grande número de pessoas que começaram a dirigir-se em grande número ao Cabo Espichel”.
É neste quadro que as pegadas da "Mula" impressas na rocha, assim como a lenda a elas associada, se cruzam com identificação das pistas de dinossáurios. Toda a carga simbólica e religiosa do Cabo Espichel proporcionou um terreno fértil para a tradição popular expressar a sua fé, fenómeno que culminou com o esplendor das romarias e festas consagradas à Nossa Senhora do Cabo.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ninhada disponivel. (Faruck)

Ninhada nascidos no Domingo de Páscoa, Filhos do Faruck (1) com uma cadela de um Grande Amigo, uma cadela Pointer espanhola de Afixo de Los Desmontes  uma vez mais, há toda uma espectativa de cachorros de enorme qualidade, dadas as caracteristicas dos progenitores e a sua reconhecida qualidade.
Exemplares acima de tudo muito caçadores e equilibrados de carácter, bastante precoces e de fácil ensino.
Cachorros disponíveis Branco/preto e Branco/laranja.

Aceitam-se reservas: pointerdapedramua@hotmail.com

(1) Origens do Faruck http://abeladama.blogspot.com/2010/01/os-nossos-caes.html

http://www.youtube.com/watch?v=qwUtV9CPJCA

sábado, 3 de abril de 2010

Santo Huberto, santo patrono dos caçadores.

Dia 3 e Novembro de cada ano que se celebra o dia de Santo Huberto[1].

É ainda invocado pelos matilheiros, arqueiros, guardas florestais, matemáticos, fundidores, peleiros, para os cães, pelos bispos que tem que governar regiões muito problemáticas, pela cidade de Liége e ainda para curar as mordeduras de cães e a raiva.

Santo Huberto viveu no período medieval, entre 656 e 728. Era filho do Duque Bertrand da Aquitania e neto do rei Chariberto, de Toulouse.

Desde jovem que era adepto da caça e muito valente a lutar com as feras. Um dia, num bosque, o seu pai foi atacado por um urso furioso que o ia matar, mas o jovem Huberto chegou a tempo e arremeteu tão fortemente para a fera que esta teve que soltar o Duque Bertrand, assim salvando a sua vida.
Foi enviado para estudar no palácio do rei de Neustria (Bélgica) mas ele tinha fracos costumes e fugiu. Foi então para o palácio do Conde de Austrasia, onde recebeu uma boa educação e casou-se com uma filha do conde Dagoberto, Floribane, da qual teve um filho a que chamou Floriberto.
Huberto esqueceu os sábios conselhos da sua santa mãe e dedicou-se unicamente a festas e desportos, deixando de ir à missa. E uma certa Sexta-feira Santa, em vez de assistir às cerimónias religiosas, foi à caça.

Lenda de St. Huberto.
Aconteceu então que, diz a lenda[2], perseguindo um veado em pleno bosque, ele se deteve repentinamente o que fez parar os cães e os cavalos. Entre os cornos do veado apareceu uma cruz luminosa e Huberto ouviu uma voz que lhe dizia: “Se não voltares para Deus cairás no Inferno”.
O jovem príncipe rapidamente foi procurar o Bispo S. Lambert, perante o qual pediu, de joelhos, perdão pelos seus pecados. O santo bispo concedeu-lhe o perdão e dedicou-se a instrui-lo esmeradamente na religião. Pouco tempo depois morria e esposa do príncipe que pode assim dedicar-se totalmente à vida espiritual. Renunciou ao direito de ser herdeiro do trono, repartiu os seus bens pelos pobres e foi ordenado sacerdote. Entrou então para o convento dos Padres Beneditinos e dedicou-se à oração, à leitura e meditação, enquanto se ocupava com trabalhos humildes como lavrador e pastor de ovelhas.
Desejava ir a Roma ver o túmulo dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, e ouvir o Sumo Pontífice. E assim partiu, a pé, escalando montanhas cobertas de gelo e atravessando em pequenos barcos rios de caudais fortíssimos, até que conseguiu chegar, depois de mil perigos, à Cidade Eterna.
Estando um belo dia numa igreja de Roma, orando devotamente, quando foi mandado chamar pelo Sumo Pontífice Sérgio. Este contou-lhe que o bispo Lambert tinha sido assassinado pelos inimigos da fé e que era de opinião que a melhor pessoa para substituir o bispo morto era ele, o monge Huberto. Apesar do medo em aceitar tal cargo, uma visão sobrenatural convenceu-o que devia aceitar, tendo sido consagrado bispo da igreja católica.

Santo Huberto foi bispo de Tongres, de Maestricht e de Liège, Bélgica.
O território que competiu governar a S. Huberto era povoado por gentes que adoravam ídolos e eram muito cruéis. Ele percorreu todas as regiões ensinado a verdadeira religião e afastando das gentes as falsa crenças e as maléficas superstições.
Deus concedeu-lhe o dom de fazer milagres. Os que tinham maus espíritos, ao encontrarem-se com o santo recuperavam a paz, sendo abandonados pelos maus espíritos. Os que antes adoravam ídolos e deuses falsos, ao ouvi-lo falar tão harmoniosamente de Deus dos Céus, que fez a terra, e tudo quanto existe, exclamavam “Não nos haviam falado assim” e convertiam-se e faziam-se baptizar.
Por rios tormentosos, cruzando selvas tenebrosas, fazendo viagens muito cansativas e percorrendo os campos em procissão, cantando e rezando, visitou todo o território da sua diocese, oferecendo os sacrifícios da sua viagem para a conversão dos pecadores, e Deus respondeu-lhe concedendo-lhe que milhares se convertessem à verdadeira fé.
Um dia viu a casinha de uma mulher pobre em chamas. Pôs-se a rezar com toda a sua fé e o incêndio apagou-se milagrosamente.
Construiu um templo a S. Lamberto, o santo bispo assassinado, e para lá levou as relíquias do mártir (ao abrir-se o túmulo, depois de vários anos, o corpo estava incorrupto, como se tivesse sido acabado de sepultar). À passagem do corpo do santo vários paralíticos ficaram sarados e começaram a andar e vários cegos recuperaram a vista.
Um dia, enquanto S. Huberto celebrava a missa, entrou na igreja um homem louco, que tinha sido mordido por um cachorro com hidrofobia (ou raiva). Toda a gente saiu a correr da praça, mas o santo deu uma bênção ao louco e este ficou instantaneamente sarado e saiu da praça gritando “Voltem tranquilos ao templo que o santo bispo me curou com a sua bênção”. Por isso muita gente invoca S. Huberto contra as mordeduras de cães raivosos.
Outro dia aproximou-se do mar e viu que uma terrível tempestade afundava uma barca cheia de pessoas, e que todos os passageiros caíam entre as ondas embravecidas. O santo ajoelhou-se e orou por eles e milagrosamente os náufragos saíram sãos e salvos. Por isso mesmo os marinheiros têm muita fé a S. Huberto.
No ano 727 Deus anunciou-lhe que estava prestes a morrer, pelo que ao terminar a missa deixou os seus fiéis. “Já não voltarei a a beber deste cálice entre vocês”. Pouco depois adoeceu e morreu santamente, deixando entre as gentes a recordação de uma vida dedicada totalmente ao bem dos demais.

Santo Huberto morreu no dia 30 de Maio de 727.
Santo Huberto foi canonizado em 743.
O seu corpo foi exumado da igreja de S. Pedro, em Liége, em 825; embora morto há muitos anos o seu corpo estava em bom estado, provando a sua santidade a todos os que o viram

[1] Um outro santo, com o mesmo nome, celebra-se, pelo menos em França, a 30 de Maio.
[2] A lenda de Santo Huberto surgiu provavelmente entre os séculos XII a XIII, mas apenas aparece documentada no século XV.

Historia do cão.

O cão tem provavelmente o lobo cinzento como seu antepassado. As primeiras relações comprovadas entre o lobo e o homem datam de há cerca 12.000 anos, no final da Era do Gelo.

O lobo é um animal muito social. Vive tal como o homem em grupos, denominadas de (alcateias), estas funcionam com uma hierarquia social bem definida, na qual alguns membros ocupam posições de chefia e outros em posições de importância inferior. Isto faz que seja possível mantê-lo como animal de companhia, neste caso o lobo reconhece o homem como seu superior. Então criaram-se certas exigências ao comportamento e aparência do lobo.

Não se sabe ao certo se foi o homem que se acercou do lobo ou se o lobo procurou o homem. Ambos tinham vantagens da situação emergente: o lobo foi usado pelos seres humanos na caça, ajudava a conduzir as manadas, e avisava da presença de inimigos. Por sua parte o homem garantia que o lobo tivesse sempre que comer.

A estrutura social das comunidades de lobos é mais próxima com a sociedade humana do que a de qualquer outro animal: é baseada numa hierarquia de indiví-duos dominantes e submissos, onde cada um está a par de seu status em relação aos outros da comunidade. Jovens lobos eram introduzidos em comunidades de caçadores humanos, e ocasionalmente um jovem lobo de natureza tranquila e submisso chegava à fase adulta aceitando os humanos como parte da matilha. Por mais que estes lobos tenham ficado mansos e sociáveis em companhia humana, estavam muito longe de serem domesticados, o processo de domesticação foi lento, desenvolvido passo a passo ao longo de várias gerações.

Enquanto lobos com temperamentos mais calmos procriavam junto à comunidade humana, as suas crias cresciam num ambiente protegido, não precisando mais de sair para caçar animais grandes. De geração em geração, os lobos mansos foram sofrendo alterações genéticas em relação aos seus primos selvagens, seguindo um processo de evolução e selecção natural respondendo a factores do ambiente humano.

Mudanças físicas incluíram o porte dos animais, o formato do crânio, a cor e textura da pelagem, o tamanho dos dentes e o formato dos olhos. No estágio final da domesticação, os humanos começaram a criar diferentes tipos de cães, deu-se então início a um processo de selecção artificial de cor, tamanho, tipo de pelagem, formato das orelhas e rabo, além de temperamento. As primeiras pessoas a desenvolver diferentes raças caninas provavelmente foram os romanos, que tinham variados cães para diferentes propósitos, como, por exemplo cães de caça, cães de guarda, ovelheiros e cães de companhia.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O QUE FAZER QUANDO SE ADQUIRE UM CACHORRO?!


Concelhos úteis:

1- Depois de adquirido o cachorro deverá leva-lo a um veterinário logo que possível para ser devidamente examinado, e seguir os planos de saúde, vacinação, desparazitação interna e externa e alimentação recomendados pelo veterinário.
2- O cachorro deverá ser adquirido com pelo menos uma vacina contra a Parvovirose e uma vacina múltipla contra 6 doenças entre elas a Esgana, sempre acompanhadas e autenticadas no boletim, por um veterinário.
3- Deverá sempre vacinar o cachorro contra a Raiva, Tosse de canil e outras vacinas necessárias.
4- Para evitar problemas com a lei já que é obrigatório e facilitar em caso de desaparecimento, deverá Microchipar o seu cão logo que o veterinário achar oportuno e conveniente.
5- Não deve dar banho ao cachorro antes dos 3 meses.
6- Não deve sair com o cachorro para a rua, antes deste estar devidamente vacinado contra as principais doenças e quando o veterinário o autorizar.
7- Deverá escolher bem as horas de alimentação do seu cachorro, e deverá ser rigoroso e cumprir o horário estabelecido.
8- Os recipientes de comida e àgua, devem ser inoxidaveis.

Alimentação:

1- A alimentação deverá sempre ser uma ração adequada á idade e tamanho do seu cão, por norma nas seguintes proporções, dependendo obviamente das características da ração que é utilizada. Os cães de pelo curto deverão comer mais ou ter uma ração mais rica no Inverno.

2- Nunca deverá esquecer que os cães deverão ter sempre água fresca e limpa á disposição.



Esquema Alimentar:


Como distinguir a idade das Galinholas.

LEITURA DAS ASAS

A observação das grandes penas da asa duma Galinhola fornece informações importantes sobre sua idade.

Como distinguir pelas penas a diferença entre um jovem e um adulto:
As penas a considerar são as seguintes, Rémiges Primárias (RP), Cubetura Primária Superior (CPS), e as coberturas secundárias inferiores (CSI).

ADULTO - Borda lisa, sem desgaste.                                                     
(RP)
JUVENIL - Borda desgastada.                                                                

ADULTO - Borda estreita e clara.                                                           
(CPS)
JUVENIL - Borda larga e castanha.                                                          

ADULTO - Borda plana ou espatulada, de cor contrastante.               
(CSI)
JUVENIL - Borda convexa ou pontiaguda, cores pouco contrastantes.