Naja da Pedra Mua |
Finalmente uma jornada sem chuva, esta é talvez a época mais molhada que tenho nos últimos 5 ou 6 anos, este ano poucas foram as jornadas em que não chovesse.
A jornada era novamente num
local muito dobrado, cabeço acima, cabeço abaixo, 9.30h, dou um jeito nas costas,
senti uma pontada forte e uma dor grande, que iria piorar depois de arrefecer
já na viagem para casa, conduzir tantos km não foi nada agradável.
A jornada resumiu-se a 4 pássaros
atirados, de 5 ou 6 vistos em zonas muito difíceis e fechadas, algumas onde
assumo que evito lá meter a cadela, com medo dos javalis. Da minha parte já
dava a jornada como perdida, quase 1 da tarde, nenhuma abatida em 5 horas de
caça, mas de repente a Naja inventa uma Galinhola a 100 metros do carro,
ficando em mostra virada para mim, numa zona muito bonita, sirvo a cadela e não
sai nada, a Naja estava com ela no nariz, conheço-a tão bem, imóvel começa
apenas a rodar a cabeça para trás, toda torcida a indicar-me onde estava o pássaro
e de repente, pá, pá, pá, aí vai ela, abatida com um tiro fácil, de repente do
nada a Naja salva a jornada, é assim a caça, só acaba no fim, o segredo é
insistir e acreditar até ao fim, esta foi já nos descontos.