domingo, 8 de dezembro de 2019

Naja, a saga continua.

A caça às Galinholas vista pela perspectiva de quem não as caça, pode ser enganadora, as fotos e os filmes captam apenas pequenos momentos do final de um lance, mas não captam os momentos duros vividos no campo, não captam a elevada média de Km percorridos por caçador e cão em terrenos difíceis e quase sempre muito duros, em busca de uma ave, que por vezes só é encontrada no final da jornada, já ao cair do pano, outras vezes nem sequer é avistada, mas a Paixão a cada passo, a cada jornada, é exactamente a mesma, a convicção de virmos a ter um encontro, um lance, tem de estar presente nos nossos pensamentos, desde que saímos, até que chegamos ao carro.
Os vídeos mostram apenas momentos fugazes de jornadas duras, e de forma alguma, uma jornada se pode resumir ao momento da mostra do cão a uma galinhola, mas na realidade é este o momento que nos faz sair ao campo, para procurar viver um momento que por mais parecido que seja, é sempre singular, não há palavras para descrever a descarga de adrenalina sentida a cada lance, isso não se explica por palavras, nem por filmes, isso vive-se!

Ficam os pequenos momentos de hoje com a Naja da Pedra Mua, uma cumplicidade cada vez maior, de uma cadela que me apaixona mais, dia após dia.