A primeira é sempre especial, marca o arranque de mais uma época, se a primeira tem um sabor especial, esta teve um sabor ainda mais especial, pois também foi a primeira cobrada pelo Qapone da Pedra Mua.
Qapone da Pedra Mua
Muito da jornada foi um dejavu, olhava para ele e via o seu Pai, o Don, a mesma maneira de correr, a alegria imposta a cada posso, cheguei mesmo a chamá-lo e o que me saiu foi Don.
Tenho agora de olhar para o futuro sem nunca esquecer o passado, e o legado que o Don deixou, mas também todos os outros, pois todos eles foram especiais e importantes á sua maneira!
Que esta época nos traga bons lances, sem acidentes para nós e para os cães e já será uma época muito positiva.
Os pequenos Pedra Mua, filhos do Leioandi Snow e da Noche du Val de Ronceveaux, ainda de forma prematura, vão mostrando o que lhes corre no sangue, a genética é algo maravilhoso.
A pequena Tróia da Pedra Mua, com apenas 3.5 meses, sem nenhum ensino, guiada apenas pela genética e paixão, faz as sua primeiras abordagens às lides cinegéticas, de forma autónoma e sem qualquer interferência humana, é bonito ver esta pequena cachorra divertir-se desta maneira, com os patos e as galinhas.
Enquanto nós por cá sofremos com o calor em jornadas duras sem Galinholas, mais no intuito de dar forma física aos mais velhos que cobrar caça, vão chegando pequenos vídeos dos nossos aprendizes de caçadores de Galinholas, em terras da Letónia.
Aproveitamos também para ir mexendo o mais novo, o Tango da Pedra Mua, que dia para dia, começa a ter cada vez mais paixão, desta vez treinou num terreno duríssimo de calhau rolado, mas esta mescla de terrenos será importante no futuro, de forma a ele perceber, que em todos os tipos de terrenos, podem ter caça.
Estamos felizes com a sua evolução, um cão bonito e muito felino, muito Setter, assim continue a sua caminhada.
Terminada a fase de treino no Báltico, é altura de fazer o balanço, que é extremamente positivo.
Dos 3 exemplares que enviámos sem qualquer experiência ou qualquer contacto prévio com Galinholas, todos eles pararam Galinholas, Qapone da Pedra Mua, Leioandi Snow e a mais nova, Ria da Pedra Mua, o trabalho do Marcaida foi excelente e muito profissional.
O contacto com as Galinholas foi importante para estes 3 exemplares, esta preparação diária fê-los saltar patamares no ensino desta disciplina, pouco mais de 1 mês no Báltico equivalem a 2 ou mais épocas aqui em Portugal, pois tiveram dias de pararem 10 Galinholas.
Agora é desfrutar deles cá em terras lusas, assim tenhamos uma boa migração.