sábado, 26 de dezembro de 2015

Galinholas de Natal.

A tradição ainda é o que era, uma vez mais e como manda a tradição cacei nos dois dias de Natal, 24 véspera e 25 dia de Natal! Para mim caçar no dia de Natal tem algo de mágico, apesar de ser uma jornada curta no dia 25 devido ao tradicional Almoço de Família, nada me dá mais prazer que, chegar a casa com uma Galinhola abatida nesse dia, são coisas antigas, que o passar dos anos reforça a importância e, que acima de tudo tento manter como algo de bom e de valor, afinal o valor das coisas não está só naquelas prendas na noite de 24, está acima de tudo nas tradições e nos momentos que damos real valor!

24 de Dezembro, a Elma era a escolhida, uma jornada solitária como eu tanto gosto! os terrenos muito bonitos e conhecidos, uma primeira Galinholas que se tinha levantado na semana anterior muito longe de mim e do Don, desta vez a fazer o mesmo, a Elma a para-la por 3 vezes sem que me deixa-se aproximar para servir a cadela, até que no ultimo levante se evaporou! Depois uma repetida, a sair tapadíssima sem ser sequer atirada, encontrada apenas no final a já perto do carro e, errada de penalti, com a Elma a dar-ma de bandeja e eu a erra-la escandalosamente! Antes disso, a Elma numa zona de sargassos, para deitada como sempre faz, a Galinhola sai rapidamente e é abatida ao primeiro tiro, e aí estava a Galinhola do Natal, 3 vistas, vários levantes e uma jornada magnifica da Elma!
25 de Dezembro, dia de Natal, uma jornada que seria curta, até ao meio dia, pois esperava-me a família para o almoço de Natal! Desta vez era o Don que me acompanhava, rapidamente para a primeira Galinhola, muito longe, seguiu-se um bailado de mais de 20 minutos até a bloquear! foram guias e guias, com a Galinhola de levante sempre à frente, até que a ouço pela primeira vez levantar, não a vi mas, percebi que tinha ido em frente. O Don novamente em mostra e depois de mais uns bons metros a guiar finalmente bloqueia aquele pássaro esquivo, saiu-me perto e erro-a ao primeiro e abato-a ao segundo, era a primeira e única cobrada naquela manhã, apesar de ter visto mais duas, uma que se levantou longissimo e, outra que a levantei eu sem querer e que, apesar do instinto me fazer apontar e a ter como morta, indultei-a para uma próxima oportunidade, para morrer, morrerá com dignidade e sempre parada pelos cães! Assim se manteve a tradição, belas prendas me deram o Don e a Elma!