Para mais tarde recordar.

Mais um dia daqueles que ficam para mais tarde recordar, se os levantes foram muitos, não, não foram! Apenas 3 levantes a dois pássaros, mas a dificuldade dos terrenos, muito dobrados e fechados, a vontade de encontrar pássaros e a qualidade dos lances, determinaram esta jornada.

Um primeiro pássaro, errado na jornada anterior, desta vez a sair muito mais difícil, mas um tiro de instinto bem sucedido, determinou o sucesso do lance.

Para o segundo pássaro, percorri a pé vários km, para lá chegar, era um feeling, um feeling que eu tinha, e com razão, mesmo na mancha que eu achava que poderia estar uma Galinhola, a Naja fica em mostra a uns 30 metros de mim, a Galinhola encastela perto de mim, por momentos pareceu-me ser uma perdiz, respeitei e não atirei, mas logo de imediato, invadiu-me a dúvida, seria uma perdiz ou uma Galinhola, fiquei depois do levante, com essa imagem na cabeça, tentando descortinar o que seria, e o melhor a fazer, era tentar procurar o que aquele pássaro, a Naja logo de seguida fica em mostra na extrema do terreno, era mesmo uma Galinhola, feliz pelo desfecho. 

Galinhola bem suada.

Mais uma jornada em família, por motivos já expostos numa publicação anterior, optei por não publicar fotos, filmes e relatos das jornadas, os filmes habituais dos lances e dos abates, passaram a ser partilhados apenas com um grupo restrito de Amigos, no entanto, o lance da galinhola cobrada ontem, merece ser partilhado publicamente, de forma a quem se inicia nesta disciplina, perceber que está muito longe de ser fácil, por vezes encontrar e cobrar um pássaro, requer resiliência, paixão pela atividade, conhecimento e acima de tudo bons cães.

Esta Galinhola deu muito trabalho, várias horas atrás dela, vários levantes, a sair pelas costas depois de parada pela cadela e a ser errada por mim, mais levantes onde eu não chegava a tempo, até uma mostra que permitiu novamente fazer um tiro e ser cobrada, isto é caçar às Galinholas, e se não fosse abatida, a emoção estava toda lá.

Caçar em Família.

Há muito que os lances e a emoção passaram para primeiro plano, em detrimento dos números, o trabalho dos cães, a dificuldade que nos apresentam os terrenos onde caçamos, adoçam aquilo que a muitos amarga.

Não é das melhores épocas, na generalidade é este o cenário, com excepção de um ou outro terreno com mais pássaros e menos caçadores.

Os cães estão massacrados, o calor deixou o terreno demasiado duro, o tojo mais parece arame farpado, deixando marcas típicas destas épocas secas, apesar de todas estas adversidades, vamo-nos divertindo, vamos disfrutando dos cães, da liberdade de poder fazer aquilo que mais gostamos, e enquanto assim for, cá andaremos com a mesma Paixão de sempre, com a melhor companhia, os nossos cães e a família, o meu irmão e o meu sogro, estes não me desiludem! 

Busca de Caça CPCPB, Aljustrel, terrenos lindíssimos!

Deixando um pouco as jornadas de Galinholas de parte, para participar nas provas de Busca de Caça do Clube Português Cães Parar Britânicos, é uma forma de dar continuidade ao trabalho do clube, pena mais criadores não se apresentarem, pelo menos na disciplina de Juniores. 

Terrenos maravilhosos, searas a perder de vista, que em nada devem a Andaluzia, um espirito de camaradagem magnifico, e exemplares de grande qualidade apresentados por todos os presentes, pena o terceiro dia ter sido anulado, devido às condições atmosféricas adversas, com muita chuva.

Próxima prova, taça de Portugal de Primavera, a disputar nos mesmos terrenos, no final do mês de Fevereiro, onde contamos estar presentes.

Cachorros, um investimento.

Cachorros sempre são um investimento, em tempo, dedicação e dinheiro, os cães não se fazem sozinhos, requerem da parte do proprietário, um dispêndio de tempo, muitas horas de campo e muita dedicação, muita caça vista, para isso é necessário tempo, o que nem todos têm, esse bem precioso cada vez mais escasso, tudo isto, tempo, caça e dedicação tem um custo, mas esta equação tem o seu retorno, um cão que nos satisfaz, um companheiro de jornadas, um Amigo que nos trás muita emoção e adrenalina.

A pensar nisso, neste sábado, decidimos ir com o Tango a uma caçada de Perdizes, onde ele poderia ver algumas perdizes e ter vários lances e cobros, foi o que aconteceu, vários lances, vários cobros, perdizes paradas a 200 metros de mim, um andamento forte e no final, um dono extremamente satisfeito com o resultado, este tipo de jornadas são muito importantes para os cachorros, são o suficiente para transformar um cachorro, um almoço no campo, e agora seguimos na luta, Galinholas e tempo seco.

Uma a uma...

A época vai-se fazendo pássaro a pássaro debaixo de muito calor e terrenos secos, a mendigarem por uma gota de chuva, a migração das Galinholas foi medíocre, o inverso da época passada, cada lance aproveitado é uma vitória, não é ano para fazer cães novos, ainda assim, vão aproveitando os lances possíveis, é ano para os cães experientes fazerem a diferença, apesar deste panorama, vamos disfrutando ao máximo cada jornada, cada lance e cada cobro.

Esta época por escolha própria, decidimos não publicar vídeos nem comentar as jornadas, pois a exposição que temos e em particular na passada época, despertou a cobiça de alguns, a fazerem-se revelar ao que vinham, naturalmente, se acharmos pertinente a publicação de algum vídeo, assim o faremos, pois cá os temos, para talvez mais tarde juntarmos aos mais de 300 vídeos do nosso canal de youtube.

Boa continuação de época a todos os que acompanham a nossa página.

Cachorros, calor e falta de água, determinam as jornadas.

Nesta fase, quem tem apenas 1 cão para caçar, está com problemas, pois as elevadas temperaturas e a falta de água, não permitem que os cães façam uma manhã de caça completa, a hidratação dos cães durante a jornada é fundamental e é algo que se repete com elevada frequência, não há uma poça de água, está tudo seco, aliado a isto, temperaturas de 22ºc, levam a uma inevitável troca de cães durante as jornadas.

Tango da Pedra Mua, um cachorro que enfrenta a sua primeira época de caça, logo em condições desfavoráveis, de muito calor e poucas Galinholas, no entanto vai nos dando alguns bons momentos com as perdizes, é um cachorro, uns dias corre bem, outros menos bem, faz parte, por vezes queremos deles o que o nos dão os cães adultos, mas temos de ser pacientes, dar-lhes o seu tempo, dar-lhes as devidas oportunidades, e depois recolher os frutos, hoje o Tango esteve tão bem, deixou-me feliz e orgulhoso.

Concurso Galinholas CPCPB

Desta feita, trocámos uma manhã de caça, por uma manhã de convívio e aprendizagem, na prova anual de Galinholas organizada pelo Clube Português de Cães de Parar Britânicos.

15 exemplares britânicos, divididos por 2 baterias e 2 zonas distintas na mesma Herdade, Herdade da Buinheira do Grou, na Parreira, onde já competimos várias vezes, desta vez julgada pelos Srs.  juízes Pedro Pereira e Carlos Ferreira.

O dia era de muito calor, a prova terminou por volta das 13h, com 22ºc, o que é anormal para esta época do ano, os terrenos secos e ásperos anteviam a falta de Galinholas, o que se veio a confirmar, apenas 2 pássaros avistados, um em cada bateria, no primeiro concorrente numa, e na minha, no último. 

Em suma, uma prova fraca de pássaros, mas farta no convívio, que terminou com um belo almoço.  

Urika da Pedra Mua (2.5 meses)

Urika da Pedra Mua, uma cachorra da última ninhada, com apenas 2.5 meses, a mostrar o que lhe corre nas veias, a genética incrível de vários campeões de trabalho e beleza que lhe corre nas veias. 

Felicidades para o meu Amigo João, que desfrute muito com ela!

Sibelle da Pedra Mua

Sibelle da Pedra Mua, por terras do Báltico, a disfrutar das Galinholas, foi com enorme satisfação que recebi este vídeo do seu proprietário e Amigo, dando conta da evolução da Sibelle nas Galinholas.