quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Insólito e surpreendente.


Esta é a forma espantosa e insólita que muitos de nós desconhecíamos, incluindo eu, de como os nossos companheiros de quatro patas bebem água. Isto mostra que são um ser complexo e que nós temos muito ainda a aprender.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Surpreendente!

Este projecto do Blog começou não como um meio fácil de auto-promoção ou uma forma mais visível de dar a conhecer os meus cães para futuro negócio, começou sim como um meio de dar a conhecer uma paixão avassaladora, de partilhar com apaixonados como eu dos lances por mim vividos, de tentar fazer mudar mentalidades, de tentar passar a imagem que o caçador não é só o ser matador, predador vestido de camuflado que mata tudo o que mexe sem dó nem piedade, ou o muito comum nos dias que correm, personagem de peito inchado vestida com roupas de marca e chapéu com penas de faisão que se apresenta nos coutos como se fosse uma feira de vaidades, mas que de caça percebe pouco. Há também o caçador, informado e bem formado, que respeita a natureza, que entende, estuda e dedica-se ao que caça, que valoriza o lance, desvaloriza a quantidade, que venera o cão, que faz dele o ponto mais alto desta actividade, é aqui que me insiro, é aqui que se inserem os meus Amigos que partilham comigo jornadas de caça e, pelo que sei é aqui que se inserem a maioria dos seguidores deste meu Blog.
Surpreendente o quê? Surpreendente o facto de um projecto tão simples, que é feito com gosto num ou outro tempinho livre, sem pressão e com a maior simplicidade, chegar a tanto lado e chegar a tanta gente, tocar tantas pessoas que me agradecem e felicitam pelo projecto. Só há poucos dias entrei numa funcionalidade que os Blogs têm, Estatísticas, fiquei verdadeiramente surpreendido pelo facto de me ter apercebido pela primeira vez que era um espaço verdadeiramente público, didáctico, que era consultado diariamente por muita e muita gente, que tem seguidores em países que nem sequer falam Português, Seguidores e utilizadores Portugueses, Brasileiros, Russos, Turcos, Suíços, Americanos, Espanhóis, Franceses etc. fazem deste espaço, um espaço seu, onde desfrutam dos meus relatos e aprenapreciam os meus artigos. Congratulo-me com o facto deste projecto simples ter tomado esta dimensão, que estranhamente só há poucos dias me apercebi da sua real dimensão e abrangência, só tenho de tentar fazer mais e melhor, desta forma simples e gratuita e acima de tudo agradecer a todos os que visualizam este nosso espaço.

Muito obrigado.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Chamam-me louco.

Chamam-me louco e viciado com tanta frequência que já nem ligo, acham as pessoas mais próximas que sou louco, acham que não faz sentido ter os cães que tenho e não caçar praticamente às Perdizes, mas, há sempre um mas e este tem o mesmo sentido de tantos outros. Primeiro, não sou louco, sou prático, se as Perdizes já não me dão o prazer que deram em tempos, quando me dava verdadeiro prazer caça-las, quando sair de casa às 4h da manhã não era sacrifício era um ritual e, quando uma época fazia-se com 65 Perdizes abatidas. Neste momento não consigo, ou melhor, não quero levantar-me da cama de madrugada para ir às Perdizes, sabendo que na maioria dos casos serão Perdizes de repovoamento, por mais ágeis, bravas e metidas no terreno, terão sempre a conotação de “Farinha” nada contra, diga-se que abati muitas destas, fiz com elas os cães que hoje tenho mas, sempre o mas, caça-las, poderia caça-las? Sim mas não era a mesma coisa! Por loucura tenho uma outra ave de bico mais cumprido, esta sim brava, com a bravura típica de um Czar russo, esta sim faz-me levantar cedo, muito cedo, tão cedo que nem quero pensar, conduzir 350 km para fazer um ou 2 levantes, e quantas vezes nenhum, mas a sua bravura virgem e imaculada não me deixa dúvidas, a sua beleza e carisma roubou o coração à outra tipicamente Portuguesa, a de bico vermelho.  
Diga-se com isto que nada tenho contra a Perdiz e seus Amantes, que sei haver tão apaixonados por ela como eu pela minha Bela Dama, sei das dificuldades desta caça e não a rebaixo perante qualquer outra, há quem pense que desdenho esta ave, esta modalidade e seus praticantes, mas isso não espelha a realidade, guardo para mim bons momentos passados atrás das Perdizes, algumas de bico bem vermelho difíceis, tão difíceis que se torna cansativo só de pensar, outras de bico mais claro tão difíceis que muitos as tomariam por bravas, e outras como em tudo sem história, mas que só pela sua presença merecem o meu respeito, pois deram a vida para eu fazer dos cães aquilo que são hoje.
Sendo que gostos são gostos, cada um tem os seus e o meu, bem o meu é conhecido, cães britânicos, em especial o Pointer, caça, caça são Galinholas, mais, talvez seja mais que simples caça, mas uma coisa é certa, que maluco senão eu prefere ir para o campo mexer os cães em terrenos de galinholas, na perfeita consciência que não há pássaros, do que sair para uma jornada às Perdizes, chamem-me louco então, mas acima de tudo, louco mas feliz e realizado.

sábado, 16 de outubro de 2010

Começam os Treinos a sério...

Terrenos típicos mas sem pássaros, secos e consequentemente barulhentos, qualquer folha seca pisada, alerta qualquer ser da nossa presença, tojo duríssimo ao alcance apenas dos cães mais apaixonados, e ainda algum calor que se faz sentir fazem destes treinos semanais verdadeiras recrutas dignas de uma semana de campo.
Os cães indiferentes ao clima e à ausência de Galinholas saem a todo o gás, 2 horas de treino e o ritmo abranda, normal, nas patas nota-se a minha falta de tempo no último ano, especialmente do Veron, pois o Faruck, esse parece que acabou a época ontem, terrenos duríssimos moem demasiado patas que estão em descanso há muito, embora tenha saído com eles não foi o habitual de outros anos, mas nem sempre temos a mesma disponibilidade, com o tempo tudo vai ao lugar, quando elas se apresentarem, seguramente que a forma dos cães estará em alto nível, depois passado uns levantes tudo encaixa e toma o rumo devido, para já apenas desfrutar dos treinos, do ar do campo e dos cães!

Venham elas…

 


domingo, 10 de outubro de 2010

Um dia quase perfeito.


Hoje foi dia de treino dos cães, tinha combinado com o Jorge irmos à Apostiça soltar os cães para ele ver um Setter meu que tenho á pouco tempo e para eu ver uns cachorros novos que ele está a formar para a sua quadra de cães de Galinholas, pois não podemos desprezar o futuro.
Confesso que estava expectante, tenho um prazer especial em ver as novas apostas no campo pela primeira vez, mas desta volta ainda mais, pois todas elas eram britânicas e uma nova esperança é neta do Faruck e filha do Frick, pelo que estava ansioso em ver aquela de quem tantas e tão boas referências me tinham dado.
Desta vez decidimos ir treinar com os cachorros para as zonas de crença das Galinholas, para ver como se comportavam e como pisavam os terrenos mais propícios a poderem encontrar dentro de pouco tempo Galinholas.
Rapidamente fomos invadidos por sensações que vão muito para além de simples treinos, o dia era perfeito, frio, algumas abertas e chuva a cair sobre aqueles terrenos dava a ideia de uma jornada de caça à Bela Dama, pois bem, apenas um pequeno grande factor fez desta manhã ser quase perfeita e não verdadeiramente Perfeita, o simples facto de não haverem ainda Galinholas. Ludibriados por São Pedro, que nos deu um dia típico de Galinholas e obviamente resignados lá soltámos os cachorros para discutirmos opiniões sobre os seus futuros como Becaderos. Recantos em recanto iam-nos saindo pela boca histórias de lances vividos em outras épocas, alguns mais distantes, outros mais intensos, outros mais ou menos curiosos.
Bem, o prazer resumiu-se em apreciar os cachorros, apreciar com olhar critico cada movimento, cada toma de emanação, o pisar do terreno, a ligação e todos os aspectos que nos podem dar melhores ou piores indicativos e, no final as opiniões eram idênticas, a Pointer não deixa duvidas, tem tudo para ser como o avô, aliás tem muito dele, é soberba, precoce e demonstra uma capacidade de caça invulgar, uma relíquia em bruto prestes a tornar-se numa verdadeira jóia. A Setter menos soberba, mas muito valorosa, caçadora, mais contida e ligada de fácil entendimento e ao alcance do domínio de qualquer caçador, menos ao meu gosto, mas de elevada qualidade. O futuro prevê-se assegurado, haja saúde e Galinholas, cães felizmente não hão-de faltar.
Portanto para ser um dia perfeito apenas faltaram Galinholas.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Verdade ou Mentira?


Tempo frio, chuva e vento trazem à memória verdadeiros dias de Galinholas, embora ainda algo distante a abertura da época venatória das Galinholas e mais ainda a sua presença de forma constante que nos faça sair ao campo, aqui e ali ouvem-se de forma por vezes duvidosa anúncios de levantes precoces fora de época, nada impossível, nada que não aconteça em anos anteriores, mas como em tudo na vida não se pode acreditar em tudo e em todos, pois há por aí muito caçador que leva à risca a velha máxima, Caçadores, pescadores e outros aldrabões… embora acredite num ou noutro relato de pessoas que não me deram razões para duvidar, outros confesso ser-me difícil acreditar, pois os autores desses relatos são os mesmos que fazem abates magníficos mesmo sentados no sofá sem ir a campo, ou épocas em cheio que apenas não passam de puras historias para dormir, enfim cada um lida como pode com os egos e com as suas próprias convicções e frustrações.
Desde que me apaixonei pelas Galinholas que perdi o interesse pelas Perdizes, passaram a caça para mexer os cães, nada contra quem faz desta a sua paixão nem a considero uma disciplina inferior às Galinholas, apenas diferente, mas já não encontro motivação suficiente para sair da cama de madrugada para ir às Perdizes, pelo que tenho ido pouco ao campo para caçar a não ser em treinos dos cães, por isso não há sequer hipótese de ter avistado Galinholas mesmo que um singular, fortuito e precoce levante. Dou muitas vezes razão a um Amigo, uma “velha raposa” desta caça, quando ele diz, “este ano começam cedo”, e nós ingénuamente perguntamos, o quê, os levantes? E ele com um sorriso matreiro e muito característico responde: “Não, as mentiras!”.
Portanto não prevejo ter algum levante antes de dia 14 de Novembro, creio ser complicado, a ver vamos.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sonhos Perfeitos.

No ar, o cheiro nitidamente está diferente, há agora um cheiro mais fresco que nos faz despertar memórias, no chão, as primeiras folhas caídas da minha figueira anunciam o final do verão, o canto dos pássaros também ele soa de outra forma, o som das andorinhas é aos poucos destronando pelo canto dos taralhões que vão ocupando os seus troncos secos e pedras de eleição, este é o ritmo normal da natureza, é assim que ela se move, é desta forma que ela se rege desde sempre.
Eu vou contando os dias, cada vez mais próximo está o primeiro encontro com uma das minhas Damas, de noite já sonho com elas, em quatro dias, três sonhei com elas, acordei com um sorriso rasgado e um sabor amargo a pouco, por perceber que era não mais que um sonho. Aos poucos vou olhando para os chocalhos, pelo canto do olho vou mirando os beepers, imaginando que vão tocar vezes sem conta, autenticas sintonias para os meus ouvidos. Os cães, esses tal como eu vão percebendo que as coisas estão a mudar, que a época está próxima, uma ou outra saída às codornizes vai-lhes aguçando o jeito, matando saudades e mantendo a forma.
Saio cedo para o trabalho, ao romper do dia, inalando sempre o odor frio e revigorante da alvorada, os cães dia após dia ao verem-me sair de casa, olham para ver as minhas vestes, mas não, ainda não são as roupas do costume, também a disposição obviamente não é a mesma. Embora esteja mais perto, falta ainda um pouco, mas são estes apontamentos da vida, as doces lembranças, os sonhos, o verificar o equipamento, o olhar cúmplice dos cães que faz desta a caça de eleição, é esta a mística típica que transporta há séculos esta ave de bico comprido.
Chegará o primeiro dia em que o Faruck, o mais atento, olhará para mim de madrugada e perceberá que no lugar de uma distinta camisa e de uma vistosa gravata está uma camisola laranja, que no lugar do sapato de berloque estão uma botas, gastas mas cómodas, feitas ao meu pé, moldadas a gosto de tanto palmear terreno atrás de tão belo ser. Nesse momento perceberá que naquele dia não sairei sozinho, que a porta traseira do carro se abrirá e que a viagem e o destino são outros, mas também eu estou desertinho que esse dia chegue, as Perdizes por mais engraçado perderam um pouco o papel que tinham, as codornizes são uma pequena amostra, as Lebres não passam de carne e o resto bem o resto nem merece a pena comentar, caça, caça é algo mais, é o contemplar do lance, é o remontar de um lance, uma paragem longa, um silêncio interrompido por um beeper, um tiro difícil, um cheiro a pólvora que fica no ar e que parece perdurar para sempre, e um cão feliz a deixar em nossas mãos trémulas o corpo ainda quente de uma Galinhola, que com respeito inspeccionamos para ver se é velha ou nova, grande ou pequena, não sei se felizmente se infelizmente apenas esta ave me desperta estes sentimentos tão verdadeiros. Agora resta uma espera, complicada mas necessária, até que o primeiro pássaro se apresente a nós e ao cão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontra-me.org

Quem já teve um companheiro desaparecido ou roubado sabe do desespero e da dificuldade que é em encontramos novamente o nosso companheiro, está agora disponível um novo site para facilitar nesta árdua tarefa que é recuperar um animal de companhia, pois a visibilidade e difusão do desaparecimento são enormes e a nível nacional.

Encontra-me.org é um recurso gratuito mantido pela Associação Pelos Animais e tem como objectivo ajudar a reunir animais perdidos em Portugal com as respectivas famílias
Assente numa base de dados rigorosa e num sofisticado sistema de notificações de animais perdidos com base na localização geográfica, é uma ferramenta poderosa e indispensável em caso de desaparecimento de um animal.
Meste momento, há 7634 utilizadores activos. Crie também uma conta de utilizador e faça parte desta comunidade de ajuda aos animais desaparecidos!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Observatório Português das Leishmanioses

ONLeish nasceu da iniciativa de um conjunto de pessoas de várias áreas que deparando-se com um considerável desconhecimento na maioria da população portuguesa sobre as Leishmanioses e perante a lacuna na informação disponível, mais especificamente, no que respeita à Leishmaniose Canina, considerou importante criar uma entidade para promover o esclarecimento e o desenvolvimento de acções assertivas sobre esta patologia.

 
O que são as Leishmanioses?

As leishmanioses são um grupo de doenças infecciosas parasitárias que afectam pessoas e animais domésticos e silvestres, em todo o Mundo. São causadas por protozoários (seres unicelulares) do género Leishmania. A infecção é transmitida por insectos chamados flebótomos (vulgar e erradamente referidos como mosquitos). A infecção canina é muito frequente em cães em várias regiões geográficas principalmente nos países da Bacia Mediterrânica e da América do Sul. Os cães infectados funcionam como principal hospedeiro e reservatório doméstico/peridoméstico nas áreas endémicas de leishmaniose visceral. A Leishmaniose Canina também pode ser diagnosticada em países não endémicos, no caso de turistas e imigrantes que se acompanham dos seus cães ou através de cães importados. Os cães infectados por Leishmania podem não revelar sinais da doença -portadores assintomáticos e serem infectantes para os flebótomos – isto é, podem infectar os insectos mesmo não apresentando sintomas, até porque alguns cães aparentam não estar doentes ou rarissimamente não desenvolvem a doença. A infecção no cão pode manter-se indetectável por longos períodos de tempo, podendo ir de meses até anos.
As Leishmanioses Humanas podem ser classificadas em 3 formas de acordo com as manifestações clínicas que causam: Leishmaniose Cutânea (LC), Leishmaniose Mucocutânea (LMC) e Leishmaniose Visceral (LV).

O diagnóstico

Os testes de diagnóstico da Leishmaniose Canina devem ser realizados sempre que exista suspeita clínica da doença ou meramente como rotina. Aliás, e como a doença é muito frequente em Portugal, recomenda-se cada vez mais a realização de rastreios regulares, preferencialmente anuais, a todos os cães, principalmente aqueles que vivam ou visitem zonas do país reconhecidamente mais problemáticas.
Existem vários tipos de testes de diagnóstico para a Leishmaniose Canina. A grande maioria implica a colheita de uma amostra de sangue ou de uma amostra de gânglio linfático ou de medula óssea, por intermédio de uma punção aspirativa.
Estas amostras podem ser sujeitas a vários tipos de análises.
A positividade numa análise à Leishmaniose Canina não implica que o animal esteja doente ou que vá desenvolver a doença. O Médico-Veterinário do seu cão irá também realizar um exame clínico exaustivo que ajudará no estabelecimento do diagnóstico final.
O diagnóstico precoce é muito importante, pois quanto mais cedo for diagnosticada a doença, menos disseminado esatará o parasita, mais sucesso terá a terapêutica e melhor será o prognóstico.
Os rastreios regulares de rotina devem ser efectuados preferencialmente entre Janeiro a Março.

A prevenção

A Prevenção é a medida mais importante para a saúde do animal uma vez que os tratamentos existentes não permitem eliminar definitivamente a infecção, podendo os animais apresentar recidivas passados meses a anos. Adicionalmente, o custo médio para tratar um episódio de Leishmaniose pode facilmente ser superior ao custo da prevenção da doença durante toda a vida um cão.
De entre as medidas preventivas destacam-se:
- Uso de produtos que diminuem as picadas dos flebótomo nos cães como coleiras ou pipetas especiais.
- Evitar os passeios, sobretudo entre o entardecer e o amanhecer, pois corresponde ao período de maior actividade dos flebótomos transmissores.
- Assegurar um bom estado de saúde do animal, para proteger o seu sistema imunitário. Uma boa alimentação, a vacinação e a desparasitação regulares são outras medidas de prevenção que ajudam o seu cão.
- Todos os animais doentes, em tratamento, ou que tenham recuperado de um episódio da doença, devem ser protegidos das picadas dos insectos. Estudos comprovam que em animais doentes e nos quais foram colocados coleiras protectoras, os sinais clínicos são em menor número e evoluem mais lentamente.
- Efectuar rastreios anuais da Leishmaniose Canina. Estes permitirão o diagnóstico precoce da doença e, consequentemente, um tratamento mais eficaz.
Actualmente, ainda não está disponível uma vacina contra a Leishmaniose Canina.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A origem do nome “Pedra Mua”.

PEDRA MUA de Sesimbra para o Mundo!
A designação Pedra Mua que dá nome ao afixo do canil tem por base uma velha lenda associada à Nossa Senhora do Cabo Espichel, também conhecida como Nossa Senhora da Pedra Mua.

A lenda da "Pedra da Mua" está directamente associada ao aparecimento de uma imagem de Nossa Senhora no planalto do Cabo. A versão mais conhecida refere que Nossa Senhora foi transportada por uma "Mula" do mar até ao topo do Cabo, subindo precisamente pela laje conhecida como "Pedra da Mua".

Uma das lendas refere que em 1410, “um velho de Alcabideche observara em noites sucessivas uma luz misteriosa sobre o Cabo, pelo que pediu à Virgem que lhe explicasse o significado de tais visões. Durante um sonho, Nossa Senhora disse-lhe para se dirigir ao Cabo, pois ali encontraria uma imagem escondida há muitos séculos, desejando agora que os fiéis lhe prestassem culto. Num Sábado, a caminho do Cabo Espichel, o velho encontrou uma mulher do sítio da Caparica que também avistara uma luz misteriosa e procurava a imagem por conselho da Virgem.

Encontrada a imagem, fizeram-lhe uma capelinha em alecrim, no local onde hoje se encontra a Ermida da Memória, e voltaram para as suas casas espalhando a notícia do milagroso acontecimento, mobilizando um grande número de pessoas que começaram a dirigir-se em grande número ao Cabo Espichel”.
É neste quadro que as pegadas da "Mula" impressas na rocha, assim como a lenda a elas associada, se cruzam com identificação das pistas de dinossáurios. Toda a carga simbólica e religiosa do Cabo Espichel proporcionou um terreno fértil para a tradição popular expressar a sua fé, fenómeno que culminou com o esplendor das romarias e festas consagradas à Nossa Senhora do Cabo.