segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Com ou sem a mão humana!?

Com muitos ou poucos defeitos, somos um país de pessoas civilizadas, ou pelo menos a maioria de nós gabamo-nos disso, o caçador auto-intitula-se e citando uma frase que agora pegou moda, “ecologista” concordo até que sejamos todos um pouco ou até muito mais conscienciosos da natureza, da sua fragilidade, do nosso lugar perante ela e das consequências dos nosso actos, o caçador moderno é diferente, não é melhor nem pior que o velho de pele enregelada de botas duras e frias, que via a caça e a natureza com outros olhos, que achava que a caça só por si era auto-suficiente e que para criar bem apenas carecia de bons ventos que lhe torcessem a bonança na altura devida e a chuva na abertura da geral. O caçador moderno por força da educação, da televisão da sua mais apurada consciência ecologista fruto de vários factores tem outra ideia, a caça carece da nossa ajuda para sobreviver ao ponto de nos permitir ter jornadas proveitosas sem colocar em perigo gerações vindouras. Os campos já não são cultivados, os invernos secos e a diminuição de terrenos de caça faz com que a mão humana seja fundamental, comedouros e bebedouros, são imprescindíveis, uma real consciência do numero de efectivos de cada espécie e delimitar o limite de abates é fundamental para uma actividade cinegética sustentada, por mais que isso nos custe.